A partir de 1º de janeiro de 2026, o estado de Goiás terá uma nova alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) aplicada sobre combustíveis, impactando diretamente o valor pago pelo consumidor na bomba. Com a atualização, novos valores fixos de incidência do imposto passam a valer: R$ 1,17 por litro para diesel e biodiesel; R$ 1,47 por quilograma para o gás liquefeito de petróleo (GLP); e R$ 1,57 por litro para gasolina e etanol anidro combustível. O impacto previsto é de R$ 0,10 no preço da gasolina e R$ 0,05 no diesel. O projeto de atualização dos valores foi encaminhado à Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) pelo governo local e aprovado pelos deputados.
Na prática, o ICMS é somado ao custo do combustível antes de chegar ao consumidor, seguindo a lógica de um preço-base acrescido do imposto fixo, outros tributos, margens de distribuição e revenda. Assim, a gasolina incorre em R$ 1,57 por litro apenas de ICMS. Para o GLP, o efeito é ainda mais notável, com um botijão de 13 quilos tendo R$ 19,11 de ICMS. A Secretaria de Economia de Goiás justificou o reajuste anual das alíquotas com base na variação dos preços nacionais dos combustíveis.
Defendendo a aprovação da matéria, o líder do Governo no Legislativo mencionou que seria uma convalidação da determinação do Confaz, algo que todos os estados terão que fazer. Oito deputados votaram contra, incluindo representantes do Republicanos, PT e PL, mas foram vencidos pelos 16 votos favoráveis da base do Governo. A decisão visa adequar a arrecadação estadual ao modelo de tributação nacional vigente, proporcionando previsibilidade ao setor e refletindo as variações do mercado nacional de combustíveis.




