Ausência de candidatos em debate da TBC provoca críticas

Durante o novo debate promovido pela TV Brasil Central (TBC) na noite desta segunda-feira (17), o governador e candidato à reeleição José Eliton (PSDB), criticou os candidatos Ronaldo Caiado (DEM) e Daniel Vilela (MDB), que foram convidados para participar do encontro, mas recusaram o convite. As ausências foram justificadas, pelas assessorias dos candidatos, como impossibilitados devido a compromissos de campanha.

“Candidato não pode fugir de debate com medo de críticas. Respeito o direito de crítica, embora às vezes ache incorreta e injusta. Mas quem quer governar um Estado tem de saber ouvir críticas”, disse José Eliton.⠀

Weslei Garcia (PSOL), primeiro a fazer perguntas durante a noite, também criticou a ausência. “Acho lamentáveis as faltas dos candidatos”, disse o professor.

Já a petista Kátia Maria, aproveitou seus momentos de fala durante o debate para lamentar as ausências e criticar a permanência no poder a muitos anos do DEM e do MDB.

Estiveram presentes no encontro, Weslei Garcia (PSOL), José Eliton (PSDB) e Kátia Maria (PT). O convite foi feito aos cinco melhores colocados nas pesquisas para o pleito de 2018.

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Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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