Ausência de Motta e Alcolumbre em evento expõe tensão com governo Lula

Plenário da Câmara dos Deputados durante sessão solene destinada à promulgação da Emenda Constitucional nº 136, de 2025, referente à Proposta de Emenda à Constituição nº 66 de 2023, que institui limite para o pagamento de precatórios pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios e estipula novo prazo de parcelamento especial de débitos com seus regimes próprios de previdência social e com o Regime Geral de Previdência Social; e dá outras providências. 

Mesa: 
presidente da Câmara dos Deputados, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB); 
presidente do Senado Federal, senador Davi Alcolumbre (União-AP); 
deputado Domingos Sávio (PL-MG);
senadora Zenaide Maia (PSD-RN); 
senadora Jussara Lima (PSD-PI).

Foto: Carlos Moura/Agência Senado

As ausências dos presidentes da Câmara, Hugo Motta, e do Senado, Davi Alcolumbre, na cerimônia de sanção da lei da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil não passaram despercebidas. As faltas dos líderes do Congresso Nacional expuseram um momento de tensão na relação com o governo Lula, mas a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, disse que o caminho do governo é trabalhar pelo distensionamento e pelo diálogo. A chefe da articulação política ainda afirmou que Motta e Alcolumbre avisaram que não iriam ao ato com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto. ‘Já esperávamos as ausências. Tinham nos comunicado que não viriam. Temos de trabalhar pelo distensionamento e pelo diálogo.’ disse a ministra ao O Globo. A assessoria de Motta informou que o deputado cumpriria ‘agenda interna’ e não participaria do evento, sendo criticado por escolher Guilherme Derrite como relator do Projeto de Lei Antifacção. As alterações feitas por ele desagradaram a equipe de Lula.

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