Autódromo de Goiânia recebe campanha e abre espaço para fãs correrem na pista

Autódromo de Goiânia carros

Neste domingo (12), o Autódromo Internacional Ayrton Senna, em Goiânia, receberá uma campanha contra a fome. Com a 2ª etapa desta temporada da Turismo Nacional, a organização do torneio promoveu uma ação que permitirá uma “voltinha” na pista do circuito. Para isso, é preciso doar alimentos não perecíveis.

A etapa em Goiânia

O evento no Autódromo de Goiânia funcionará da seguinte maneira. As primeiras 100 pessoas que trocarem 10kg de alimentos por um ingresso terão direito a entrar com seus próprios carros na pista. A volta no circuito terá liderança de um piloto profissional.

Os demais fãs que quiserem apenas acompanhar a etapa da Turismo Nacional podem trocar 1kg de alimento por um ingresso. Vale ressaltar que, se uma pessoa adquirir o direito de entrar na pista, os possíveis acompanhantes que estiverem no carro não têm a necessidade de trocar outros 10kg de alimento. Neste caso, precisam de apenas 1kg.

As entregas dos alimentos acontecerão na bilheteria do autódromo, com as doações revertidas para a Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel), que por sua vez fará a distribuição junto a entidades locais.

Até o momento em que esta matéria foi escrita, 60 vagas ainda estavam disponíveis para aqueles que desejam dar uma volta no Autódromo de Goiânia.

Os espectadores que não quiserem ou não conseguirem entrar na pista, ainda assim terão uma experiência diferente. Isso porque quem efetuar a troca do quilo de alimento por ingresso terá direito à visitação aos boxes, um passeio especial para ver os carros e pilotos de perto no domingo, além das atividades centrais do fim de semana.

O cronograma da 2ª etapa da Turismo Nacional começará no sábado (11), com treinos a partir das 8h. A classificação começa às 13h40, e a primeira corrida terá início às 16h10, com as categorias A e B. Em seguida, a partir das 17h, será dada a largada das categorias Super e Elite.

No domingo, o cronograma começa às 8h40, e a visitação aos boxes ocorrerá às 12h. A última prova será às 14h30.

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Mirassol: Menor cidade da Série A em 40 anos de Brasileirão

Mirassol será o time da menor cidade dos últimos 40 anos do Brasileirão. Município do interior paulista tem apenas 65 mil habitantes, que sequer encheriam os três maiores estádios do país. O mais novo caçula da Série A do Campeonato Brasileiro mora na cidade que não encheria os três maiores estádios do país. O Mirassol leva o nome do município de 65.485 habitantes, que será o de menor população dos últimos 40 anos da elite nacional.

O Leão venceu a Chapecoense neste domingo, confirmou o acesso inédito à primeira divisão e se sagrou vice-campeão da Série B. Os moradores da cidade do interior paulista não seriam capazes de lotar o Maracanã, o Mané Garrincha, em Brasília, e o Morumbi. Mirassol fica a 15 quilômetros da metrópole São José do Rio Preto, que possui mais de meio milhão de habitantes. Para se ter uma ideia do tamanho do feito do clube, oDE revisitou os últimos 40 anos da elite nacional.

De 1980 em diante, em apenas uma vez a Série A teve um clube de um município com menos de 70 mil habitantes. O levantamento considera a população da época em questão. Foi no Brasileirão de 1984, que teve a participação de 41 clubes. Um deles era a Catuense, da cidade de Catu, na Bahia, que terminou na vice-lanterna. O município, que fica na região metropolitana de Salvador, tinha cerca de 39,4 mil habitantes, na época.

Antes disso, o recorde era do Villa Nova-MG, da cidade de Nova Lima. O clube mineiro disputou a Série A pela primeira vez em 1977. O censo do IBGE de 1970 indicava que o município da Região Metropolitana de Belo Horizonte tinha 34 mil habitantes. Em 1980, chegou aos 41.217 moradores. Por pouco, o Novorizontino, de Novo Horizonte com seus 38 mil moradores, não se juntou à estatística.Voltando ao século XXI, os único times de cidades abaixo de 200 mil habitantes na Série A foram São Caetano e Bragantino. O município de São Caetano do Sul fica na região do ABC Paulista e conta com 165.655 moradores, de acordo com o atual Censo do IBGE.

Vice-campeão brasileiro em 2000 e 2001, o Azulão também marcou presença na elite nacional em mais cinco edições entre 2002 e 2006. Bragança Paulista, por sua vez, tem 176.811 habitantes. O Bragantino, vice-campeão em 1991, está na Série A desde 2020. Outros times de cidades menores neste século na Série A foram Ipatinga, Grêmio Barueri/Prudente, Criciúma e Chapecoense, que disputaram o Brasileirão quando seus municípios tinham pouco mais de 200 mil habitantes.

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