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Automedicação em casos suspeitos de dengue pode causar de morte; entenda

Última atualização 18/02/2024 | 12:45

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria da Saúde (SES), alerta sobre os perigos da automedicação, especialmente em casos de dengue. Medicamentos como ácido acetilsalicílico (AAS) e paracetamol devem ser evitados em suspeitas da doença, pois podem agravar o quadro de saúde dos infectados pelo vírus.

Os sintomas da dengue clássica incluem febre alta, de 39 a 40 graus, acompanhada de dores de cabeça, fadiga, náuseas, vômitos, vermelhidão e coceira na pele. Pode também ocorrer dores nas articulações e pequenas manifestações hemorrágicas, como sangramento nasal e gengival. Estes sinais exigem atendimento médico imediato.

Viviane Troncha Martins, gerente de assistência farmacêutica da SES-GO, destaca o perigo de tomar ácido acetilsalicílico em casos de dengue. “O AAS é um antiplaquetário que vai agir nas plaquetas, e a dengue é uma diminuição das plaquetas. A coagulação fica comprometida e pode levar ao agravo da doença e até mesmo à morte”, alerta.

O paracetamol também representa risco, pois a dengue afeta o fígado, causando alterações nas enzimas hepáticas. Combinado com o uso deste medicamento, a situação pode se agravar.

Em caso de suspeita ou confirmação da doença, é recomendado hidratar-se e buscar uma unidade básica de saúde o quanto antes. A ingestão de água e soro caseiro é recomendada, evitando refrigerantes e sucos devido ao teor de açúcar. O repouso também é crucial para o tratamento da dengue.

Goiás já registrou, este ano, 15.810 casos de dengue confirmados e 39.748 notificados, com seis óbitos confirmados e 55 mortes suspeitas em investigação. Diante da gravidade da situação, é essencial seguir as recomendações médicas e evitar a automedicação.

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