O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu permissão, em 18 de dezembro, para que a Polícia Federal interrogue o ex-presidente Jair Bolsonaro em relação aos documentos descobertos nos cofres do Palácio da Alvorada. A oitiva está agendada para o dia 30 de dezembro, entre as 9h e as 11h.
Anteriormente, a PF comunicou ao ministro o achado de documentos pessoais e outros pertences do ex-presidente em dois cofres da residência oficial do presidente Lula. Os cofres foram abertos em 25 de junho a pedido da Presidência da República.
A Polícia Federal justificou a necessidade de interrogar Bolsonaro para esclarecer a procedência dos bens encontrados. O depoimento será realizado na Superintendência da PF em Brasília, onde Bolsonaro cumpre pena de 27 anos e três meses de prisão pela condenação na trama golpista.
A investigação dos documentos e pertences encontrados nos cofres do Palácio da Alvorada tem suscitado grande interesse da mídia e da população. A autorização para a oitiva de Bolsonaro marca um avanço significativo na apuração dos fatos.
A situação levantou questionamentos sobre a segurança e gestão do acervo presidencial no Alvorada, bem como sobre a transparência e responsabilidade na condução dos objetos de interesse público.
A oitava de Bolsonaro diante da Polícia Federal pode trazer à tona informações cruciais sobre a origem e propriedade dos documentos e bens encontrados nos cofres do Palácio da Alvorada.
Os desdobramentos desse caso poderão ter impacto significativo no cenário político e jurídico do país. A expectativa é de que a oitiva de Bolsonaro contribua para esclarecer pontos-chave da investigação em curso.



