Auxílio de R$ 250 reais para mães em extrema pobreza é aprovado em Goiás

Deputados aprovaram em 1ª votação projeto de lei reforça o combate à violência contra a mulher nas escolas

Foi aprovado na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) neste segunda-feira (19) o projeto que visa o auxílio financeiro para mães em situação de extrema pobreza no estado. O projeto de lei que cria o Programa Mães de Goiás é destinado a garantir a atenção social e financeira à mães que tenham filhos com até seis anos de idade e que vivem em situação de extrema pobreza.

O projeto foi aprovado na primeira votação. Agora, ele segue para a segunda e definitiva deliberação. O programa Mães de Goiás também tem outros dois projetos aprovados em primeira votação. Na sessão híbrida desta segunda-feira (19), outros sete projetos do governo estadual também foram aprovados.

O objetivo do programa é garantir à essas mães um benefício mensal no valor de R$ 250. O Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal será utilizado para identificar e caracterizar família de extrema pobreza que necessita do auxílio.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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