Auxílio Emergencial: Começa o pagamento da 7º e última parcela

Auxílio Emergencial

Começará o pagamento da sétima e última parcela do Auxílio Emergencial nesta segunda-feira (18), pela Caixa Econômica Federal. Recebem hoje os beneficiários do Bolsa Família com NIS (Número de Inscrição Social) de final 1. Os valores variam entre R$ 150 a R$ 375, dependendo da família. O dinheiro fica disponível para compras, pagamentos, transferências e saques.

Para os demais beneficiários, o pagamento da sétima parcela começa em 20 de outubro. O depósito do auxílio é feito de acordo com o mês de nascimento. Para beneficiários do Bolsa Família, o calendário segue o último dígito do NIS.

Confira o calendário de pagamento da sétima parcela

Liberação de saque

A Caixa também libera hoje o saque da sexta parcela do benefício para trabalhadores nascidos em outubro. O depósito do dinheiro data de 1º de outubro, mas não estava disponível para saque.

Prorrogação do auxílio emergencial

Na última sexta-feira (15), o presidente Jair Bolsonaro convocou uma reunião ministerial para discutir sobre a continuidade, ou não, do auxílio emergencial. A conversa acontece mesmo com o ministro da Economia, Paulo Guedes, nos Estados Unidos e contou com a participação dos presidentes da Caixa e do Banco Brasil. As informações foram reveladas pela colunista Carla Araújo.

O projeto seria prorrogar o auxílio emergencial até janeiro de 2023 apenas para beneficiários do Bolsa Família, que representam 14,6 milhões de famílias brasileiras.

A ideia seria estipular o pagamento de cerca de R$ 250 mensais de forma cumulativa aos valores que essas pessoas já recebem pelo programa social, por pelo menos um ano.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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