Auxílio Gás e Bolsa Família: novo calendário de pagamento e valor do benefício

O governo federal informou que, em dezembro, parte das famílias receberá os benefícios do Bolsa Família e do Auxílio Gás em datas diferentes. De acordo com as informações divulgadas, mais de 16,9 milhões de pessoas terão o pagamento do Auxílio Gás atrasado neste mês. O benefício, que estava previsto para começar a ser pago a partir do dia 10 de dezembro, será divulgado com um novo cronograma de pagamentos nos próximos dias pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS).

O calendário de pagamento do Auxílio Gás é o mesmo previsto para o programa Bolsa Família, que foi depositado normalmente nas contas das famílias beneficiadas. Enquanto o Bolsa Família beneficia mais de 20,8 milhões de famílias de baixa renda, o Auxílio Gás, no valor de R$ 104, será pago para mais de 16,9 milhões de pessoas em dezembro. Esse auxílio é concedido bimestralmente e corresponde a 100% do valor do botijão de gás de cozinha (GLP) de 13kg por residência contemplada.

O MDS garantiu que o Auxílio Gás será pago antes do Natal, mesmo com o atraso no cronograma de pagamentos. O Ministério informou que um novo calendário será divulgado nos próximos dias para o recebimento dos benefícios do Bolsa Família e do Auxílio Gás em datas diferentes. Apesar disso, as famílias beneficiárias receberão os dois benefícios antes das festividades de final de ano.

No total, mais de 5,49 milhões de famílias receberão o Auxílio Gás em dezembro, no valor de R$ 104 por família. O benefício foi criado para ajudar a mitigar o impacto do preço do gás de cozinha no orçamento doméstico das famílias em situação de vulnerabilidade. O investimento total do MDS neste mês para o benefício é de R$ 570,6 milhões, alcançando mais de 16,9 milhões de pessoas em todo o país.

A região Nordeste é a que possui o maior número de beneficiados, com mais de 2,5 milhões de famílias contempladas, seguida pela região Sudeste, com mais de 1,8 milhão de lares. O governo federal ressalta a importância do programa de auxílio para as famílias em situação de vulnerabilidade, garantindo que mesmo com o atraso no cronograma, todas serão beneficiadas antes do Natal. É fundamental acompanhar as atualizações do MDS para saber mais detalhes sobre o novo calendário de pagamento dos benefícios.

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Morte brutal de professora no DF: 10 anos de impunidade – Suspeito pronunciado em 2023

Crânio rachado e corpo nu: 10 anos da morte brutal de professora no DF

Heber dos Santos Freitas Ribas, suspeito de matar Janaína Câmara em 2014, foi
pronunciado pelo crime apenas este ano

Após 10 anos do crime, o processo que trata da morte da professora Janaína Alves
Fernandes Tavares da Câmara avançou na Justiça. O suspeito de matar Janaína em dezembro 2014, Heber dos Santos Freitas Ribas, ex-companheiro dela, foi pronunciado em abril deste ano. A juíza da 1ª Vara Criminal do Novo Gama entendeu que ele deve ser julgado por um Tribunal do Júri. Porém, apesar da determinação, Heber segue em liberdade recorrendo a outras instâncias para ser absolvido da acusação.

Em setembro do ano passado, o DE mostrou que o processo do caso de Janaína estava travado na Justiça goiana.

O caso foi recebido pela Justiça em 2021. Apenas em julho de 2023 foi agendada uma Audiência de Instrução e Julgamento agosto do mesmo ano. A audiência chegou a ser realizada, mas sem a pronúncia.

Apenas em 10 de abril deste ano, a Justiça declarou Heber réu e o destinou ao júri popular. Entretanto, a defesa do acusado recorreu da decisão. O recurso chegou à 3ª Câmara Criminal, sob responsabilidade da desembargadora Carmecy Rosa Maria Alves de Oliveira. Em julho, ela negou o pedido. A defesa, então, recorreu novamente, levando o caso para a Assessoria para Assunto de Recursos Constitucionais, sob responsabilidade do desembargador Amaral Wilson de Oliveira. Apenas em 28 de novembro, o desembargador proferiu decisão, também negando o recurso especial. Agora, Heber deve aguardar a intimação da decisão do desembargador.

SOBRE O CRIME

Segundo a denúncia do Ministério Público goiano (MPGO), a vítima teve a cabeça esfacelada a golpes de porrete e o corpo seminu jogado em um matagal às margens da Rodovia DF-290, entre Santa Maria e o Novo Gama (GO), município no Entorno do DF.

Janaína foi encontrada sem vida em área de mato. Ela era professora.

Quando policiais militares encontraram Janaína, ela tinha o rosto desfigurado e o crânio rachado, com vazamento de massa encefálica. A vítima se encontrava seminua, com o sutiã levantado e os seios à mostra. Também teve a calça arrancada e a calcinha rasgada. Havia um preservativo perto do corpo e vestígios de fezes nas coxas. Nas peças do processo, os peritos do Instituto de Criminalística (IC) e médicos legistas do Instituto Médico Legal (IML) da Polícia Civil apresentaram seus laudos, mas não conseguiram cravar com exatidão se a vítima havia sido estuprada antes ou após a morte.

Nos dias que se seguiram após a localização do corpo, a Polícia Civil do DF não demorou a juntar as peças que apontou a autoria do crime. Janaína viveu com Heber pouco mais de dois anos, entre 2012 e 2014, e havia se separado dois meses antes do crime. As apurações apontaram que a vítima começou a sofrer agressões constantes de Heber e decidiu se separar. Heber responde ao homicídio triplamente qualificado em liberdade.

A professora municipal de Goiás lecionava para alunos do 1º ao 4º ano do ensino fundamental na Escola Municipal Jardim Paiva, no Novo Gama, no Entorno do DF, e faltou ao trabalho no dia que antecedeu ao crime. No dia seguinte, no entanto, às 15h40, policiais encontraram o corpo da jovem no matagal. Janaína deixou três filhos: um menino com pouco mais de 1 anos, fruto do relacionamento com o homem que tirou sua vida, além de um garoto de 5 anos e uma menina, de 6. Atualmente, os órfãos estão com 11, 15 e 16 anos respectivamente.

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