Avenida Anhanguera é interditada parcialmente para desfile de 7 de setembro

Parte da Avenida Anhanguera, no Setor Central, em Goiânia, foi interditada a partir desta quarta-feira (6) para o desfile comemorativo de 7 de setembro. Com isso, a linha do Eixo Anhanguera será desviada e deixará de atender as plataformas da Avenida Goiás.

No sentido Novo Mundo, os ônibus vão passar pela Avenida Tocantins, Rua 3 e Avenida Araguaia e em seguida voltam para a Avenida Anhanguera. No sentido Padre Pelágio, os veículos vão passar pelas Avenidas Araguaia e Paranaíba e na sequência voltam para o seu trajeto normal.

Para os veículos particulares, se os motoristas vierem do sentido leste (Setor Universitário) para o oeste (Campinas), a saída será virar na Rua 9 à direita, depois na Rua 4 à esquerda, Avenida Tocantins até retornarem na avenida Anhanguera. Já os que chegam da região oeste (Campinas) devem virar na Alameda dos Buritis e pegar a Avenida Gercina Borges até a Praça Cívica.

O desfile está marcado para começar às 8h45 desta quinta-feira (7), com o hasteamento das bandeiras, no cruzamento com a Avenida Anhanguera, próximo ao palanque montado em frente ao Teatro Goiânia.

Em seguida, começa a primeira etapa dos desfiles, com participação de mais de 3 mil militares do Exército Brasileiro, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e da Guarda Civil Metropolitana de Goiânia (GCM). A segunda etapa traz o desfile de oito bandas das escolas estaduais, além de jovens da Ordem Demolay, Legião da Boa Vontade (LBV) e Grupo Ecológico Guardiões do Verde.

As informações são do Portal Mais Goiás

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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