Avenidas Independência, 85 e T-9 serão prioridade de recuperação asfáltica

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O prefeito Rogério Cruz informou detalhes do novo programa de recuperação asfáltica do município, o Programa 500 KM, na manhã desta quinta-feira, 22. Segundo ele, as avenidas Independência, 85 e T-9 são prioridade para receber as obras de recapeamento asfáltico, que fazem parte do Programa Goiânia Adiante.

“São 500 quilômetros de asfalto que iremos fazer na cidade de Goiânia, resolvendo problemas de vias históricas da capital. Vamos dar prioridade para a Avenida Independência, Avenida 85 e Avenida T-9”, afirmou Rogério Cruz em entrevista ao programa Manhã Bandeirantes. Conforme pontuou, o projeto está em licitação, em fase de julgamento interno de propostas e habilitação das empresas, e será iniciado tão logo o processo seja finalizado.

Atualmente, está em andamento o Projeto 630 Km, iniciado na administração passada e que executou 511,74 quilômetros de recapeamento na capital. Destes, 371,58 quilômetros, ou 74,51%, foram realizados pela gestão do prefeito Rogério Cruz. Das obras em andamento no Setor Aeroporto, 33,50% já foram finalizadas. “Quando vereador, eu mesmo votei pela liberação de R$ 780 milhões para a administração passada fazer o recapeamento de Goiânia pelo Projeto 630 Km. Agora, eu estou concluindo esse programa, que está com 81,23% executados”, disse.

Drenagem

O prefeito Rogério Cruz também falou sobre as obras de drenagens na capital. Ele citou que em 2020 eram 119 pontos de alagamentos registrados na capital. Em 2022, o número caiu para 99 pontos e atualmente a prefeitura trabalha em 68 desses locais. “Estamos trabalhando para que nos próximos períodos de chuva não tenha tantos problemas como no passado. Estamos investindo muito em drenagem urbana”, disse.

Rogério Cruz afirmou que os 13 bairros que atualmente recebem obras de asfalto passam pela instalação de drenagem no processo. “Hoje nós temos serviços de instalação de galeria pluvial nos setores Chácaras Maringá, Chácaras São Joaquim, como também no Setor Sollarville. Também temos obras bem adiantadas na Região Leste da capital”, disse.

“Nós temos um plano de trabalho que é para resolver os problemas de Goiânia. Eu sempre costumo dizer que nós, secretários e servidores, não estamos na prefeitura para administrar problemas, mas para resolver problemas. E um dos pontos focais é a questão dos alagamentos. Você pode acreditar que no próximo período chuvoso não teremos esses problemas”, disse.

BRT

Abordando as obras do Bus Rapid Transit (BRT) em Goiânia, o prefeito disse que é uma intervenção muito grande, projetada em 2009 com início da execução em 2015. Rogério Cruz afirmou que foram realizadas reuniões para resolver a questão e que no último encontro ficou acertado que a obra será entregue dentro do prazo do contrato. “Dentro do prazo do contrato a parte do BRT será entregue. O que vai faltar? As estações, porque as estações não estavam incluídas no primeiro contrato e tivemos que fazer uma alteração para que fossem feitas”, explicou.

O prefeito também disse que o projeto foi iniciado de uma maneira equivocada, que deveria ser feito partindo das extremidades para o Centro da capital. “Eu era vereador e lembro muito bem que esse projeto teve uma questão com o Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) por conta do tombamento da Praça Cívica. Então, eles preferiram ganhar tempo no início da obra, só que agora nós perdemos (esse tempo)”, disse.

Praça do Trabalhador

O prefeito tratou ainda sobre as obras na Praça do Trabalhador. Rogério Cruz explicou que a empresa responsável pela obra perdeu a capacidade de concluir o serviço e que foi necessário fazer um distrato. “Só para fazer o distrato você perde de oito meses a um ano e depois você ainda precisa contratar outra empresa. Então assumimos para a Comurg fazer o restante da obra”, relatou.

Após o município assumir a obra, ocorreu um problema com a rede elétrica, que não suportava os quadros especiais disponibilizados para alimentar as bancas dos feirantes. “Teríamos que colocar dois novos transformadores e ficou a cargo da antiga Enel. No entanto, a prefeitura precisou comprar esses equipamentos e fizemos um acordo. E um acordo desse é muito burocrático e demora muito”, disse.

Cmeis

O prefeito também respondeu a um ouvinte que perguntou sobre as obras nos Centros Municipais de Educação Infantil (Cmeis) da capital. Rogério Cruz relembrou que foram criadas 4 mil vagas na rede de ensino do município. “Eram 12 obras de unidades abandonadas. Já retomamos duas e recuperamos mais três e ainda temos um projeto com mais 20 unidades de Cmeis para a cidade de Goiânia”, afirmou.

Saúde

Sobre melhorias na área da saúde, Rogério Cruz disse a um ouvinte que foram destinados R$ 144 milhões por meio do programa Goiânia Diante para realização de obras. Ao todo, são 14 unidades de saúde em reforma na capital. “Também lançamos as ordens de serviço para a construção das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) dos setores Santa Fé, Vale dos Sonhos e Lorena Park”, relatou.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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