Avião bimotor com três pessoas cai no mar, em Ubatuba (SP)

avião cai

Um avião bimotor com três pessoas caiu no mar próximo à Ubatuba (SP), na noite de quarta-feira (24). O acidente ocorreu por volta das 21 horas. A aeronave saiu de Campinas, em São Paulo, com destino a Jacarepaguá, no Rio de Janeiro.

Abordo da aeronave estavam o comandante, o copiloto, identificado como José Porfírio de Brito Júnior e passageiro. A mãe do copiloto disse que há informações desencontradas sobre o acidente, mas que o voo em que o filho estava, saiu por volta das 23h30 do Aeroporto de Amarais, em Campinas, com destino até à capital fluminense.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, há uma operação em andamento para o resgate das vítimas em conjunto a Marinha e a Capitania dos Portos. Uma lancha, que conta com quatro bombeiros, também auxilia nas buscas.

Família de ocupantes sem informações

Namorada do copiloto, Thalya Viana, disse que a família está sem muitas informações.

“Estamos desde 21h tentando conseguir qualquer informação. A primeira informação que nós tivemos, foi que o avião caiu, depois a informação era que caiu, mas que eles já tinham sido resgatados, depois a informação foi que não caiu, que eles fizeram um pouso forçado por perda de motor, e o pouso foi entre Ubatuba e Trindade, e que eles teriam sido resgatados. Só que eles não foram resgatados. A gente ligou para todos os hospitais próximos ao local, e ele não deu entrada — nós procuramos pelo nome, pelo CPF, tudo”, disse.

Através de nota divulgada na manhã desta quinta-feira (25), a Força Aérea Brasileira (FAB) disse que peças do avião foram localizadas.

Informações preliminares são que o piloto tentou fazer um contato e que um motor da aeronave havia parado. A família acompanhava o trajeto do voo pelo celular, quando perdeu o sinal da aeronave.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp