Avião da Latam faz pouso forçado em Brasília após pane elétrico

Na noite desta quinta-feira, 26, um avião da Latam Airlines declarou emergência após decolar do aeroporto de Brasília e realizou um pouso forçado na capital federal. De acordo com a companhia aérea, a aeronave enfrentou uma intercorrência durante o voo, o que exigiu a medida de segurança.

A Latam confirmou o incidente em uma nota oficial, informando que “todos os passageiros foram desembarcados em absoluta segurança” após o pouso forçado. Avião teria apresentado pane minutos depois de subir e precisou pousar 20 minutos depois da decolagem.

Segundo a Inframerica, empresa responsável pela administração do Aeroporto de Brasília, a Latam solicitou o retornou do voo ao aeroporto por volta das 22h. Por protocolo de segurança, as operações aéreas do terminal foram suspensas até que a aeronave pousasse, às 22h27.

Latam informou que os passageiros do voo serão reacomodados em outro voo, com saída programada para às 21h05 desta sexta-feira, 27.

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Reviravolta: Caso de falso suicídio ligado à violência doméstica

Reviravolta em caso de falso suicídio ocorreu após violência doméstica

Mulher teria denunciado o cúmplice e companheiro após ele ter sido preso por violência doméstica. Casal é principal suspeito pelo homicídio

O casal Tiago Alves Cajá, 24, e Thalissa dos Santos Araújo, 21, (foto em destaque) arquitetaram o falso suicídio de Samara Regina da Costa Dias, 21, proprietária da casa onde ambos moravam, em Ceilândia. A expectativa da dupla era de se apropriar do imóvel e dos bens da vítima. O plano, no entanto, veio à tona após Tiago ser preso por violência doméstica, após agredir a própria cúmplice e companheira.

Samara foi morta em 16 de dezembro. Em 20 de dezembro último, Tiago e Thalissa foram encaminhados à Delegacia Especial de Atendimento à Mulher II (Deam) após uma briga entre os dois. Na delegacia, a mulher decidiu delatar o companheiro e alegou que o homem teria matado, sozinho, Samara com um mata-leão.

Thalissa relatou ainda que, na noite do crime, havia saído de casa para comprar um lanche para o companheiro e para Samara e, quando entrou na residência, alegou ter flagrado o momento em que o Tiago sufocava a dona da propriedade.

Denúncias feitas à PCDF contudo, desmentiram a versão Thalissa. Segundo as informações recebidas, a mulher teria admitido participação no crime planejado pelo casal. Ela ainda teria detalhado que Tiago teria jogado o celular da vítima nos trilhos do metrô para ocultar as ações da dupla.

Além das testemunhas, o laudo cadavérico da vítima foi crucial para desvendar o assassinato de Samara. Segundo a perícia, a causa da morte seria asfixia por meio físico-químico, secundária a enforcamento. Também consta no laudo que não foram encontradas outras lesões traumáticas sugestivas de luta ou agressão, contrárias à versão de Thalissa.

Assim, pelo fato de não terem sido encontradas outras lesões em Samara, a polícia acredita que a mulher dormia quando foi dopada e, em seguida, assassinada, segundo o delegado-chefe da 15ª Delegacia de Polícia (Ceilândia Centro), João Ataliba Neto.

“Como a vítima acabou não falecendo, eles decidiram enforcá-la, praticar morte por asfixia. Aí, tentaram simular o suicídio dela, na tentativa de garantir a impunidade”, comentou o investigador.

Confrontada com as novas descobertas das investigações, Thalissa negou participação direta no homicídio, mas confessou ter ajudado a simular o suicídio. Tiago ainda não foi ouvido, pois estava preso por violência doméstica.

Com o fim das investigações, o casal pode ser indiciado por homicídio duplamente qualificado e fraude processual, com possível inclusão de agravantes, como obrigação de que a vítima ingerisse medicamentos, para ter a própria defesa dificultada. Somadas, as penas pelos crimes podem levar a 34 anos de prisão.

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