Avô abusa da neta e é degolado

Avô abusa da neta e é degolado

O Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) de Senador Canedo informou na tarde desta quarta-feira (01) que colheu depoimento do suspeito de degolar o avô no município. Em interrogatório, o neto da vítima alegou que o avô visitou recentemente a família no Pará, onde também reside o investigado. Lá, o idoso teria sido acusado de molestar sexualmente uma neta de 12 anos, irmã do suspeito.

O avô teria inclusive, segundo ele, voltado às pressas para Senador Canedo no último domingo (290, depois que a adolescente relatou o abuso à família. Revoltado, o irmão da menor viajou atrás do avô. Ontem, ele foi até a casa do idoso indagá-lo sobre o abuso, já armado com um facão, escondido sob as vestes.

Durante a breve discussão, o neto golpeou o avô e, na sequência, arrancou a cabeça com a mesma arma. Após isso, o investigado chamou um motorista de aplicativo e, durante o trajeto, jogou a sacola com a cabeça em uma ponte da Avenida Progresso. Ao pedir para o motorista parar, o jovem alegou que queria jogar fora um gato morto, enrolado num saco preto, que, na verdade, era a cabeça do avô.

O corpo do idoso foi encontrando na noite de terça-feira (31). De acordo com a polícia, um vizinho teria dado falta do idoso e ido até sua casa, encontrando o portão trancado. Como ele não atendia o telefone, ligou para a família que foi até o local e encontrou o corpo do idoso, sem a cabeça, caído na porta da sala.

 

 

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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