Avó e crianças desaparecidas em Anápolis são encontradas

A Polícia Militar (PM) encontrou avó e as duas netas de Anápolis que estavam desaparecidas há seis dias. Elas foram resgatadas no final da manhã desta quarta-feira (6), em Goianápolis, a 22 km de Anápolis. Debilitadas, elas recebem atendimento no hospital do município.

De acordo com a PM, as meninas estavam com a avó em uma mata fechada da região. No local, construíram uma espécie de cabana improvisada para se abrigarem. Isabella Silva Fernandes, de 11 anos, decidiu deixar a avó, Tasmania Silva de Lucena Soares, de 45 anos, com a irmã mais nova Júlia Silva Fernandes, de 6 anos, para procurar ajuda.

A menina acabou se deparando com policiais que já estavam à procura dela, da irmã e da avó. Em seguida, Isabella levou os militares até o local do abrigo. Ainda segundo a PM, a avó das crianças estava em estado de choque e não conseguia andar. As três foram levadas para atendimento médico.

Ainda não há mais detalhes sobre como elas desapareceram.

Relembre o caso:

A mãe das crianças, Lorrane da Silva Soares, de 29 anos, contou para o Diário do Estado que a avó pediu para levar as meninas para comprar presentes. Então, Lorrane deixou as três no centro de Anápolis, a 55 km de Goiânia. Mas ao retornar para busca-las já não as encontrou. Tasmania não estava com o celular, por isso, Lorrane conseguiu ligar para ela.

A manicure explicou que a mãe cuida das crianças desde o nascimento, sendo uma pessoa de total confiança de toda a família. No entanto, ela se recupera de uma depressão desencadeada pela pandemia e não é a primeira vez que a mulher desaparece.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp