Avô é preso suspeito de estuprar neta que mora com ele, em Piracanjuba

Nesta quarta-feira, 31, um idosos de 71 anos foi preso suspeito de estuprar a neta, de 9 anos, e uma amiga dela, de 10 anos, em Piracanjuba. De acordo com delegado que investiga o caso, a apuração aponta, inicialmente, que a avó da criança sabia dos abusos sexuais.

De acordo com o delegado Leylton Barros, a mãe da criança morreu de Covid-19 no ano passado e os avós acolheram a menina. Depois da prisão do idoso, a menina ficará em um abrigo temporário até que uma tia obtenha na Justiça o direito de ficar com ela.

“A investigação aponta que a avó encobria a conduta do suspeito. Vamos prosseguir com a investigação e se ficar comprovado que ela atuou no caso, mesmo de forma omissiva, ela vai responder por estupro de vulnerável também”, informa Leylton Barros.

O idoso não possui antecedentes criminais, em depoimento, ele negou o crime. Caso seja condenado,  poderá pegar até 15 anos de prisão.

De acordo com o delegado, as duas crianças não contaram os abusos por medo de ameaças do suspeito, mas durante a investigação, elas admitiram os abusos e narraram como eram estupradas.

Com informações do G1

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Presos integrantes e simpatizantes de torcida organizada

Polícia Civil de Goiás após compartilhamento de informações, deflagraram, nesta quarta-feira, 18, em Aparecida de Goiânia, a Operação Último Lance, para cumprir nove mandados judiciais. Foram quatro mandados de prisão e cinco de busca e apreensão contra indivíduos integrantes e “simpatizantes” da “Torcida Esquadrão Vilanovense – TEV”.

Vinculados a um grupo que se autointitula “Primeiro Comando de Aparecida – PCA”, eles são investigados pela prática dos crimes de associação criminosa, duas tentativas de homicídio qualificadas pelos motivos fúteis e pelo recurso que dificultou a defesa das vítimas e roubo majorado pelo concurso de pessoas.

Torcida organizada

O grupo é responsável por uma série de emboscadas e ataques a torcedores rivais, durante o deslocamento de eventos esportivos, na região de Aparecida de Goiânia. Especificamente, na noite de 13 de outubro de 2024, no Setor Miramar.

Os investigados estavam em um veículo e de forma consciente e voluntária, atropelaram dois torcedores do Goiás Esporte Clube, que estavam em uma motocicleta, fazendo com que caíssem e sofressem diversas lesões corporais.

Os investigados ainda desembarcaram do veículo e agrediram covardemente as vítimas, bem como subtraíram suas vestimentas, mochila e aparelhos celulares.

Por fim, após a emboscada, os objetos roubados foram exibidos como “troféus” em perfil de rede social vinculada a torcida organizada dos investigados, configurando ainda os delitos de incitação ao crime e apologia de crime.

Foram presos durante a operação policial os quatro coautores, além da apreensão do veículo automotor utilizado no crime, os aparelhos celulares subtraídos da vítima e vasto material ligado a torcida organizada.

A ação foi da Delegacia Estadual de Investigações Criminais, através do Grupo Especial de Proteção ao Torcedor (Geprot/Deic), e  Polícia Militar de Goiás, por meio do Batalhão Especializado de Policiamento em Eventos (Bepe/PM/GO).

A divulgação da identificação dos presos foi procedida nos termos da Lei 13.869/2019, portaria n° 547/2021 – PC, e Despacho da Autoridade Policial responsável pelas investigações, justificadas na possibilidade real de identificação de novas vítimas.

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