Avó revela desespero ao se esconder no guarda-roupa com criança trocada – Caso de bebês trocados em hospital de Inhumas, Goiás.

Avó diz que se escondeu no guarda-roupa com criança trocada quando soube da
notícia 

Silvânia Hilário e Isabel Flores, de 56 anos, avó da outra criança, prestaram
depoimento à Polícia Civil nesta quarta-feira (9). Além delas, o advogado Márcio
Rocha também foi ouvido.

Meninos foram trocados após o nascimento em hospital de Inhumas, Goiás,
denunciam pais — Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

A avó de um dos bebês trocados no Hospital da Mulher, em Inhumas, na Região
Metropolitana de Goiânia, relatou que, ao ser informada pela filha sobre a
situação, se escondeu com a criança dentro de um guarda-roupa. Silvânia Hilário,
de 42 anos, mãe de Yasmin da Silva, afirmou que é responsável por cuidar do neto
enquanto a filha trabalha.

> “Eu surtei. No momento de ansiedade, a gente imagina muita coisa. Eu chorava,
> tinha muito medo. Peguei meu neto e fui para dentro do guarda-roupa”, relatou
> Silvânia.

Silvânia Hilário e Isabel Flores, de 56 anos, avó da outra criança, prestaram
depoimento à Polícia Civil nesta quarta-feira (9). Além delas, o advogado Márcio
Rocha também foi ouvido. O profissional, que também é pastor da igreja
frequentada por um dos casais, tem acompanhado as famílias desde o início do
caso.

Em nota, a administração do Hospital da Mulher informou que está oferecendo
todas as informações e documentos necessários para investigação e que tem todo
interesse em esclarecer os fatos – confira a nota na íntegra ao final do texto.

Silvânia Hilário, de 42 anos, avó de criança trocada em Inhumas, Goiás —
Foto: Rodrigo Melo/de e Reprodução/Arquivo Pessoal

Segundo o advogado Márcio Rocha, os detalhes das declarações prestadas durante
os depoimentos não foram divulgados para preservar o andamento das
investigações. Ele destacou que as famílias devem passar por acompanhamento
psicológico.

Em entrevista, Silvânia Hilário destacou a conexão com a criança criada pela
família, que é seu primeiro neto. “É meu neto. Cada batida do meu coração
pertence a ele”, afirmou.

Bebês foram trocados após o nascimento em hospital de Inhumas, Goiás,
denunciam pais — Foto: Gilmara Roberto

Os bebês nasceram no dia 15 de outubro de 2021, um às 7h35 e o outro às 7h49,
conforme relataram as famílias. Os partos foram realizados por equipes médicas
distintas. Os pais afirmaram que não puderam acompanhar o nascimento dos filhos
devido às restrições impostas durante o período da pandemia de Covid-19.

A troca foi descoberta após um dos casais se separar, pois Cláudio Alves
solicitou um exame de DNA para comprovar a paternidade do filho. A ex-mulher,
Yasmin Kessia da Silva, de 22 anos, também quis fazer o exame. “Se ele não fosse
filho do Cláudio, também não era meu”, disse.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Lula passa por embolização para evitar sangramento cerebral

Lula da Silva Passa por Embolização para Evitar Sangramento Cerebral

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva passará na manhã desta quinta-feira, 12, por um procedimento médico para evitar um novo sangramento na cabeça. O procedimento, agendado para as 7h25, consiste em uma embolização da artéria meníngea média, uma técnica endovascular minimamente invasiva.

Essa intervenção faz parte do tratamento complementar à cirurgia de emergência realizada na madrugada de terça-feira, 10, no Hospital Sírio-Libanês em São Paulo. Lula havia sido submetido a uma cirurgia para drenar um hematoma na cabeça, resultado de uma hemorragia intracraniana detectada após uma forte dor de cabeça.

A hemorragia é uma consequência do acidente doméstico ocorrido em 19 de outubro, quando Lula escorregou no banheiro do Palácio da Alvorada e bateu a cabeça. Após o acidente, ele recebeu pontos, mas quase dois meses depois, um novo sangramento ocorreu.

Procedimento

O procedimento de embolização da artéria meníngea média será realizado sem a necessidade de abrir o crânio, por meio da punção de uma artéria periférica. O catéter será inserido pela artéria femoral e guiado até a região da cabeça para fechar pequenas artérias locais e evitar futuros sangramentos.

Segundo o médico Roberto Kalil, “esse procedimento tem o objetivo de evitar um possível novo sangramento. Embora a chance já fosse pequena, por conta da drenagem, a probabilidade de ocorrer um novo sangramento foi ainda mais reduzida com esse procedimento.” Kalil também destacou que o procedimento é de baixo risco e relativamente simples.

Lula segue sob cuidados intensivos no hospital, mas passou o dia bem, sem intercorrências. Ele realizou fisioterapia, caminhou e recebeu visitas de familiares. A equipe médica afirmou que o presidente não ficará com nenhuma sequela e que as funções neurológicas dele estão preservadas.

A previsão é que Lula retorne a Brasília no começo da próxima semana. Por ordem médica, ele está proibido de receber visitas de trabalho no hospital até ficar completamente recuperado.

 

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp