Azul flexibiliza remarcação de passagens aéreas no RJ após megaoperação

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Megaoperação: Azul flexibiliza remarcação de bilhetes aéreos no RJ devido à violência

A companhia destacou que a remarcação das passagens será feita ‘mediante disponibilidade de assentos, ou a possibilidade de cancelamento da passagem’. Moradores encontram corpos em mata após megaoperação no Rio

Os moradores que vivem no Rio de Janeiro se depararam com corpos encontrados em uma mata, um cenário chocante após a megaoperação que ocorreu na Zona Norte da cidade. A Azul Linhas Aéreas informou na quarta-feira (29) que decidiu flexibilizar a remarcação de bilhetes aéreos para viagens no Rio de Janeiro (RJ) devido ao cenário de violência que tomou conta da Região Metropolitana após a operação. A companhia garante que a remarcação das passagens será feita mediante disponibilidade de assentos ou a possibilidade de cancelamento, com o valor sendo mantido como crédito na Azul. Cada caso será analisado de forma individual.

Além disso, a empresa ressaltou que as operações no Rio de Janeiro seguem dentro da normalidade. A EPTV, afiliada da TV Globo, buscou informações no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), principal hub da Azul, que afirmou não ter registrado transtornos significativos. A megaoperação que ocorreu no Rio de Janeiro foi o resultado de mais de um ano de investigações da DRE, com o objetivo de cumprir 100 mandados de prisão contra lideranças do Comando Vermelho. Na ação, foram apreendidos 93 fuzis, pistolas, motocicletas e drogas.

Durante os confrontos, os criminosos utilizaram drones para lançar bombas, incendiaram barricadas e bloquearam vias importantes como a Linha Amarela, a Grajaú-Jacarepaguá e a Rua Dias da Cruz, no Méier. A cidade do Rio amanheceu sem vias obstruídas e o Centro de Operações elevou o estágio operacional para nível 2, indicando ocorrências de alto impacto com potencial de agravamento. A Polícia Militar aumentou o efetivo nas ruas para lidar com a situação.

O secretário de Segurança Pública, Victor Santos, garantiu que a operação foi planejada com inteligência e não contou com apoio federal. Por outro lado, o governo federal afirmou que não recebeu solicitação de apoio para a operação. Helicópteros, blindados e drones foram utilizados no cerco, que resultou na paralisação de escolas e postos de saúde na região. Um total de 43 escolas e 5 clínicas suspenderam suas atividades durante o período da megaoperação.

Diversas prisões foram realizadas, incluindo a de Thiago do Nascimento Mendes, conhecido como Belão do Quitungo, e Nicolas Fernandes Soares, operador financeiro ligado ao traficante Edgar Alves de Andrade, peças-chave do Comando Vermelho. A situação na região gerou impacto em diversos setores, mas a normalidade está sendo gradualmente retomada. É importante acompanhar as atualizações sobre a situação e estar atento às orientações das autoridades locais.

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