Bacellar se licencia do cargo e adia renúncia em meio a temor no STF: O que isso significa?

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### Bacellar se licencia do mandato e adia a renúncia em meio ao temor de novos desdobramentos no STF

O presidente afastado da Assembleia Legislativa do Rio, Rodrigo Bacellar (União Brasil), assinou nesta quarta-feira o pedido de licença do mandato como deputado estadual. O documento, segundo aliados, deve ser publicado em edição extra do Diário Oficial da Alerj ainda hoje. Esse movimento representa, por ora, uma alternativa encontrada por parlamentares próximos para evitar um movimento considerado de “alto risco político”: a renúncia imediata à presidência da Casa.

De acordo com deputados que acompanham as negociações, Bacellar foi aconselhado a não renunciar neste momento por receio de que o gesto pudesse provocar uma reação mais dura por parte do ministro Alexandre de Moraes, relator da investigação no Supremo Tribunal Federal (STF) que levou à sua prisão na semana passada. Entre os aliados, a avaliação é que uma mudança abrupta no comando da Alerj, principalmente se articulada internamente, poderia ser interpretada como uma tentativa de interferência no curso do processo.

A estratégia inicial do grupo político de Bacellar era justamente o oposto: defender a renúncia ao cargo de presidente para abrir caminho a uma nova eleição na Alerj, garantindo que a sucessão permanecesse sob influência do parlamentar e preservando seu capital político. Essa alternativa chegou a ser ventilada no início da semana, mas perdeu força diante do temor de que o movimento pudesse motivar uma nova ordem de prisão ou o endurecimento das medidas cautelares impostas pelo STF.

Nos bastidores, o impasse persiste. Deputados próximos ao presidente afastado ainda tentam calibrar qual seria o gesto menos arriscado política e juridicamente. A licença, segundo eles, oferece a Bacellar uma saída temporária enquanto o cenário não se estabiliza. No entanto, não resolve a disputa pela sucessão na Casa, que continua aberta e cercada de pressões internas.

A avaliação na Alerj é que qualquer passo fora do roteiro institucional pode ser interpretado como uma afronta direta ao Supremo. Por isso, mesmo aliados históricos admitem que a estratégia de renúncia precisa ser conduzida com extrema cautela. Até lá, a indefinição segue orientando os movimentos no Legislativo fluminense.

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