Bad Religion arrasa em aula de punk e substitui Sex Pistols com vigor

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Bad Religion transforma The Town em aula de punk e substitui Sex Pistols com vigor

A banda americana DE ministrou uma aula punk neste domingo (7) DE The Town. A forma segura com a qual a banda defendeu seu repertório é explicada pelos 45 anos de carreira, contabilizando mais de 15 vindas ao Brasil.

A banda DEixou claro que foi uma boa escolha para o lugar do Sex Pistols, que cancelou a vinda ao festival de última hora, após o guitarrista Steve Jones quebrar o pulso. “Há uma semana estávamos de férias, mas essas são férias diferentes”, comparou o vocalista Greg Graffin, no começo.

Íntimo do Autódromo de Interlagos, o grupo americano já havia tocado outras duas vezes no lugar. Em 2023, esteve no Primavera Sound e mostrou que é uma das maiores bandas de punk em atividade. O repertório foi trilha para rodas de pogo como as que se abriram nesta noite. No Lollapalooza de 2016, entregaram mais um baile punk californiano, de novo bem recebido pelos fãs.

A banda criada em uma garagem abafada na cidade de San Fernando Valley, nos arredores de Los Angeles, sempre se manteve fiel aos seus princípios. A ideia era fazer barulho e defender, por meio de letras e entrevistas, a necessidade de ter um olhar crítico ao falar de política ou de qualquer outro assunto que der na telha.

O vigor de Graffin segue direcionado para essa missão. Aos 61 anos, fisicamente o vocalista parece um professor universitário. E, de fato, ele é. Doutor em zoologia, já deu aulas sobre Ciência na Universidade da Califórnia (UCLA). No The Town, a aula foi de punk rock.

Como nas outras vezes que esteve em festivais brasileiros, o grupo confirmou ser a opção ideal para ocupar a parte alta (mas não tão alta) de um cartaz. O som é pesado e melódico, fácil de acompanhar mesmo para quem não conhece o repertório.

Sem um álbum de inéditas desde “Age of Unreason”, de seis anos atrás, o Bad Religion quase não trouxe novidades. Clássicos como “21st Century (Digital Boy)” e “American Jesus” foram os trunfos para movimentar a massa de camisas pretas no The Town, em mais uma noite que entrou para a longa história do Bad Religion no Brasil.

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