Bailarino negro de Mogi das Cruzes promove inclusão através da dança

O bailarino negro de Mogi das Cruzes, Hytalo Araújo, de 21 anos, vem desempenhando um papel fundamental na promoção da inclusão de crianças e jovens periféricos através da arte. Para ele, a dança é muito mais do que simplesmente movimentar o corpo, é uma ferramenta poderosa de transformação de vida. Atuando em um projeto social na Vila Estação, ele tem levado a mensagem de que é possível ir além das limitações impostas pela sociedade.

Desde os 16 anos, Hytalo descobriu no balé e na dança a sua verdadeira paixão e encontrou uma forma de se expressar e se compreender melhor. Ele relata que a arte foi capaz de moldar não apenas suas habilidades de dança, mas também suas habilidades sociais, ajudando-o a superar obstáculos como problemas de fala e contato visual. Com essa experiência pessoal, ele decidiu compartilhar os benefícios da dança com outros jovens da periferia.

Em parceria com o projeto “Transversal: O Masculino e a Dança”, financiado pela Lei de Incentivo à Cultura de Mogi das Cruzes, Hytalo tem proporcionado oportunidades de aprendizado e crescimento para crianças e jovens que, assim como ele, têm origens periféricas. Ele acredita que é essencial que essas pessoas tenham acesso a novas perspectivas profissionais, quebrando estereótipos e preconceitos que limitam suas possibilidades de vida.

A luta pela inclusão e diversidade na dança não é apenas uma missão pessoal para Hytalo, mas também uma questão social que ele enfrenta diariamente. Ele ressalta a importância de dar visibilidade e destaque a bailarinos negros talentosos, que muitas vezes são marginalizados ou ignorados pelas instituições de ensino e palcos tradicionais. Para ele, a arte deve ser acessível a todos, independentemente da cor da pele ou gênero.

Além de promover a inclusão e diversidade na dança, Hytalo busca inspirar os jovens a se aceitarem e acreditarem em suas capacidades, sem se limitarem por padrões preestabelecidos. Ele acredita que a arte é uma forma de conexão pessoal e que seu trabalho social é uma verdadeira missão de vida. Seu objetivo é mostrar aos jovens da periferia que eles podem alcançar seus sonhos, sem se sentirem restringidos por questões de cor, gênero ou classe social. Através do seu exemplo e dedicação, Hytalo está mudando vidas e construindo um futuro mais inclusivo e diverso para a dança e para a sociedade como um todo.

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Adolescente de 17 anos é preso por matar menina de 10 em Campinas em 2024

Menina de 10 anos morta após estupro é a 19ª vítima de feminicídio na região de Campinas em 2024

Suspeito do crime é adolescente de 17 anos, amigo do irmão. Vítima é a mais nova neste tipo de crime desde o início do ano.

Adolescente de 17 anos é preso suspeito de matar e estuprar menina de 10 anos em Campinas.

A menina de 10 anos morta a facadas após ser estuprada na noite desta quarta-feira (28), em Campinas (SP) é a 19ª vítima de feminicídio na região em 2024. Ela é também a mais jovem vitimada nesse tipo de crime desde o início do ano.

As idades das vítimas de feminicídio variam de 10 a 61 anos. Além disso, o total de casos registrados de janeiro a novembro indica um aumento em relação ao ano passado, quando foram 17 ocorrências até dezembro.

Veja abaixo os números por cidade:

* Campinas: 8
* Sumaré: 3
* Americana: 2
* Indaiatuba: 2
* Artur Nogueira: 1
* Holambra: 1
* Paulínia: 1
* Socorro: 1

A legislação brasileira prevê, desde 2015, penalidades mais graves para homicídios que se encaixam na definição de feminicídio – ou seja, que envolvam “violência doméstica e familiar e/ou menosprezo ou discriminação à condição de mulher”.

Adolescente de 17 anos é suspeito de estuprar e matar menina de 10 em Campinas — Foto: Reprodução/EPTV

Relembre os casos:

– 14 de janeiro: Janaína Aparecida Pires, de 29 anos, foi morta a tiros em frente a um posto de combustíveis, na Avenida Ruy Rodriguez, no bairro Recanto do Sol II, em Campinas. Na data do crime, a polícia procurava pelo companheiro dela, que era suspeito do crime e havia fugido.
– 14 de janeiro: Vanessa Rocha Teixeira, de 31 anos, foi encontrada morta sem roupas e com hematomas pelo corpo dentro de uma casa na zona rural de Holambra. O suspeito do crime, que era namorado da vítima, foi preso em São Paulo, após se entregar no dia 29 de janeiro.
– 28 de janeiro: Fernanda Tavares Barbosa, de 35 anos, foi encontrada morta dentro de casa na região do Nova Veneza, em Sumaré. O companheiro da vítima, o operador Anderson Oliveira Costa, foi preso em flagrante por feminicídio.
– 8 de março: Marlene Mascarenhas Rodrigues, 50 anos, foi morta pelo filho no bairro Jaguari, em Americana. O autor foi preso em flagrante. A vítima tinha medida protetiva contra o filho.
– 6 de abril: Gislaine Aparecida de Almeida, de 45 anos, foi morta a facadas dentro da própria casa, no Jardim Conceição, no distrito de Nova Veneza, em Sumaré. O companheiro da vítima foi preso e confessou o crime – ele alegou que teria agido por ciúmes.
– 14 de abril: Ariane Aparecida de Oliveira, de 18 anos, foi morta a tiros na região do bairro São Bernardo, em Campinas. Um homem de 55 anos armado invadiu a casa e matou a mulher com quem teria tido um relacionamento. O criminoso tentou o suicídio, foi levado ao hospital e morreu na unidade de saúde.

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