Bailarinos da EFG Goiás chegam na final do Youth America Grand Prix

A Escola do Futuro de Goiás (EFG) em Artes Basileu França está enviando 45 bailarinos para a final da seletiva brasileira do Youth America Grand Prix (YAGP), que começa nesta segunda-feira, 21, em Barueri, São Paulo. O YAGP, com sede em Nova York, nos Estados Unidos, é a maior competição mundial de balé e um programa de bolsas de estudos sem fins lucrativos.
 
Os dançarinos que vencerem a etapa brasileira do YAGP irão para a final mundial, que ocorre na cidade de Tampa, na Flórida, de 15 a 25 de abril de 2025. Os bailarinos da EFG, uma instituição de ensino profissionalizante do governo de Goiás, vão disputar nas categorias pre-competitive (bailarinos de 9 a 11 anos), júnior (de 12 a 14 anos) e sênior (15 a 20 anos).
 
“Nossos bailarinos e bailarinas ganharam 33 prêmios internacionais de balé nas principais competições do mundo, somente nos últimos dois anos. Desde 2022, já foram 22 dos nossos alunos que conseguiram bolsas ou contratos com as principais instituições internacionais de balé”, afirma o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, José Frederico Lyra Netto. Esses sucessos refletem a política pública instituída pelo governador Ronaldo Caiado e pela coordenadora do Goiás Social, primeira-dama Gracinha Caiado, que colocam o nome de Goiás como referência e transformam a vida dos goianos.
 
Os alunos que passarem da seletiva brasileira e se classificarem para a final mundial do YAGP desembarcam nos Estados Unidos em abril, onde terão aulas, ensaios de palco, audições para bolsas e ensaios extras. O diferencial deste festival de dança é que o resultado só é revelado no último dia. “Você não precisa ganhar o festival para disputar uma bolsa, durante o período dele há aulas e audições o tempo todo”, explica a coordenadora de Dança da EFG Basileu França, Simone Malta.
 
A EFG Basileu França iniciou sua participação no YAGP no ano de 2005. Desde então, só não esteve presente em 2020 devido à pandemia de Covid-19. Nos últimos 17 anos, Goiás teve diversos finalistas com premiações, bolsas e contratos em importantes escolas e companhias de dança do exterior. A EFG em Artes Basileu França é uma instituição ligada à Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e, desde 2021, é gerida pelo Centro de Educação, Trabalho e Tecnologia (CETT) da Universidade Federal de Goiás (UFG).

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Piloto de F1 Yuki Tsunoda fica detido na imigração dos EUA por três horas e quase perde o GP de Las Vegas

Yuki Tsunoda, piloto da equipe RB na Fórmula 1, enfrentou um imprevisto bastante inusitado antes de participar do GP de Las Vegas neste fim de semana. O japonês foi detido na imigração dos Estados Unidos por cerca de três horas, correndo o risco de ser mandado de volta ao Japão e perder a corrida. O motivo? O agente da imigração não acreditou que ele fosse um piloto de F1, pois estava de pijama.

Tsunoda, que já havia estado nos EUA recentemente para o GP de Austin, no Texas, e para o de Miami em maio, explicou que não compreendeu o motivo da parada, já que estava com toda a documentação correta. “Estava de pijama, então talvez eu não parecesse um piloto de F1. Durante a conversa, até me perguntaram sobre o meu salário, o que foi desconfortável. Eu não conseguia dizer nada e senti muita pressão”, comentou o piloto.

O japonês revelou que, mesmo com a documentação adequada e o visto, não foi permitido que ele ligasse para sua equipe ou para a Fórmula 1 para esclarecer a situação. “Eu queria ligar para a equipe ou para a F1, mas na sala da imigração não podia fazer nada”, explicou. Felizmente, a situação foi resolvida após intensas conversas, e Tsunoda conseguiu entrar no país a tempo de disputar o GP.

Este episódio ilustra os desafios que os pilotos enfrentam com a imigração nos Estados Unidos, especialmente desde que a Fórmula 1 passou a ter mais de um evento no país a partir de 2022. Com isso, casos envolvendo contestação de vistos e documentação começaram a se tornar mais frequentes, colocando em risco a participação dos competidores em corridas como o GP de Las Vegas. Tsunoda, no entanto, destacou que a experiência ficou para trás e agora está focado na disputa da corrida.

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