Bailarinos do Basileu França vencem competição internacional

Bailarinos Basileu França

Dois bailarinos da Escola do Futuro (EFG) em Artes Basileu França, ligada à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), do Governo de Goiás, venceram o festival de dança Youth America Grand Prix (YAGP), em Tampa, nos Estados Unidos. A cerimônia de premiação foi realizada domingo, 09, e consagrou Ana Luiza Negrão com o primeiro lugar na categoria Sênior Feminina e João Pedro Silva na categoria Júnior Masculina.

Para João Pedro, a premiação foi a “realização de um sonho”. “Eu nem acreditei. O Basileu está transformando a minha vida como pessoa e me ensina a ser um profissional no futuro. Aqui tenho toda estrutura que preciso”, afirmou. Já Ana Luiza disse que aproveitou cada momento no palco. “Antes de me apresentar sempre penso nas correções, mas, além disso, penso em me divertir e dar o meu melhor. Fiquei muito feliz e realizada por ter ganhado o primeiro lugar e sempre vou me lembrar desse momento”.

“Com este resultado fica claro o objetivo do Estado com o Basileu França: a profissionalização dos bailarinos. Nosso trabalho é notório e estamos de igual para igual com qualquer escola internacional. A sensação é de missão cumprida. São 20 anos de trabalho e dedicação total do Estado e de uma equipe realmente engajada nessa profissionalização”, explica a coordenadora de Dança da EFG Basileu França, Simone Malta.

Com sede em Nova York, nos Estados Unidos, o YAGP é a maior competição internacional de balé e programa de bolsas de estudos sem fins lucrativos do mundo. Neste ano, o festival contou com a participação de 1200 bailarinos de 25 países, entre os quais 45 brasileiros, sendo 13 do Basileu França. Os goianos André Marra, Naylson Guimarães, Manoel Domingos, João Pedro Silva, Marcus Rufino, Abril Marcucci e Yasmin Sabag também foram agraciados com bolsas de companhias internacionais como a American Ballet Theatre (ABT).

O Basileu França, gerido pelo Centro de Educação, Trabalho e Tecnologia (CETT) da Universidade Federal de Goiás (UFG) desde 2021, iniciou sua participação no YAGP em 2005. Desde então, só não esteve presente em 2020 devido à pandemia da Covid-19. Nos últimos 17 anos, Goiás teve finalistas com premiações, bolsas, contratos em importantes escolas e em companhias de dança do exterior. No total, 35 alunos ganharam bolsas ou contratos.

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Senado aprova projeto para proibir uso de celular em escolas

O plenário do Senado Federal aprovou, em votação simbólica, na noite de quarta-feira, 18, o Projeto de Lei 104/2015, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, sobretudo de telefones celulares, nas salas de aula dos estabelecimentos públicos e privados de ensino infantil e médio de todo o país.

O texto já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados, na semana passada, em votação terminativa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Apoiado pelo governo federal e por especialistas, o texto também teve rápida tramitação no Senado, indo direto para votação em plenário. Com a aprovação no Congresso, o projeto segue para sanção presidencial e poderá valer já para o ano letivo de 2025.

Países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já possuem legislações que restringem uso de celular em escolas.

De acordo com o relator do PL no Senado, Alessandro Vieira (MDB-SE), a medida não traz punições, mas “orienta uma política pública educacional”.

“Entre o início do período de aula até o final, o uso de celular está proibido, salvo questão de necessidade, como saúde. A regra é que o aluno deixe esse celular desligado, mutado, na sua mochila ou no estabelecimento que tiver espaço, e ele tenha concentração total na aula. É um projeto muito simples, ele quer resgatar a atenção do aluno, levar esse aluno a prestar atenção na aula”, argumentou o senador, durante a sessão de debates.

Apesar de ter obtido unanimidade entre os senadores, duas emendas chegaram a ser apresentadas. Uma delas, de autoria do senador Rogério Marinho (PL-RN), visava estabelecer a obrigatoriedade apenas no ensino infantil e fundamental, do 1º ao 9º ano, excluindo o ensino médio. O argumento do parlamentar era aplicar a política de forma gradual. A emenda acabou sendo rejeitada.

Uma outra emenda, de autoria do senador Eduardo Girão (Novo-CE), chegou a ser apresentada, para obrigar a instalação de câmeras em salas de aula, mas, após os debates, o parlamentar retirou a proposta, para reapresentá-la na forma de um projeto de lei em separado.

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