Baiocchi diz que não haverá fechamento do comércio em Goiânia

Baiocchi diz que não haverá fechamento do comércio em Goiânia

O presidente da Federação do Comércio do Estado de Goiás (Fecomércio-GO), Marcelo Baiocchi, estará com representantes do setor produtivo em reunião com o prefeito de Goiânia Rogério Cruz para discutir novas medidas de enfrentamento da Covid-19 na capital. A validade do decreto de revezamento a cada 14 dias se encerra hoje (13).

“Há uma certeza de que não haverá novo fechamento, mas já foi dito, também, que haverá mais restrição”, afirmou Baiocchi.

Na reunião que será no Paço Municipal, de acordo com Baiocchi, o prefeito vai apresentar o que foi discutido ontem em reunião com o governador do Estado, Ronaldo Caiado, e prefeitos da Região Metropolitana de Goiânia. “O importante é que o comércio, os serviços e o turismo possam se manter funcionando e possam manter suas atividades. Creio que teremos hoje um bom conhecimento daquilo que vai ser definido”, considerou, enfatizando que o setor produtivo tem buscado saídas, como o movimento Unidos pela Vacina, coordenado por Luiza Trajano, além de outras ações setoriais, como a oferta de cursos por meio do Senac, por exemplo.

A reunião com o setor produtivo é a única de Rogério Cruz agendada para hoje. A previsão é de que ele conceda entrevista coletiva no final da tarde desta terça-feira (13/4) para anunciar as regras do novo decreto e informar sobre o que fica decidido para o funcionamento das atividades não essenciais a partir desta quarta (14/4).

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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