Baixa umidade do ar deixa Goiás em estado de atenção

Previsão de sol e altas temperaturas para este sábado e domingo

Iniciado na última quarta-feira, 21 de junho, o inverno no Estado de Goiás tem garantido um clima frio durante a noite e, também, pelas manhãs. Entretanto, a estação trouxe a baixa umidade relativa do ar no período da tarde.

É o que informa o boletim do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas do Estado de Goiás (Cimehgo). Haverá, no período das tardes, uma queda na umidade relativa do ar, podendo colocar Goiás em estado de atenção.

André Amorim, gerente do Cimehgo, informa que a tendência é que o ar fique ainda mais seco por falta de previsão de chuva para os próximos 15 dias. “O ideal para o ser humano é estar acima do mínimo e o mínimo é 60% de umidade relativa do ar. O nosso mínimo hoje é 25%. Quando nós chegarmos em agosto, setembro, aí sim nós podemos nos deparar com um dado chegando à casa dos 10%”, alerta ao Diário do Estado (DE).

O Cimehgo prevê variação da umidade relativa do ar entre 25% a 85% em Goiânia. Além da capital goiana, está prevista essa mesma variação da umidade do ar em outros municípios goianos como Ipameri, Porangatu, Catalão, Jataí, Formosa, Rio Verde, Luziânia, Anápolis, Itumbiara, Cumari, Nova Aurora, Ouvidor, Santa Helena, Ceres, Goianésia, Davinópolis, Flores de Goiás, Iporá, Rubiataba, entre outros.

Municípios de Goiás podem registrar temperatura mínima de 12ºC

Quanto às temperaturas previstas pelo Centro de Informações Meteorológicas para esta segunda-feira, 26, a capital Goiânia pode registrar temperatura mínima de 15ºC e temperatura máxima de 29ºC. A temperatura mais baixa no Estado de Goiás está prevista para os municípios de Três Ranchos e Cristalina, podendo os termômetros registrarem temperatura de 12ºC.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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