Baixa umidade do ar pode deixar Goiás em estado de alerta nesta semana

Massa de ar quente deixa umidade abaixo dos 20% no Centro-Oeste

Várias regiões no Estado de Goiás podem entrar em estado de alerta, nesta terça-feira, 11, com baixos índices de umidade relativa do ar de 20%, é o que informa o boletim do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas do Estado de Goiás (CIMEHGO).

No período da tarde desta terça, a previsão é de queda na umidade relativa do ar, especialmente nas regiões Sudoeste, Oeste e Central do Estado de Goiás, podendo registrar índices de 20%, sendo considerado estado de alerta por meteorologistas.

Quanto à previsão de temperatura para o Estado de Goiás para amanhã, o CIMEHGO informa que, em Goiânia, pode chegar à máxima de 30ºC, assim como nos municípios de Jataí, Rio Verde, Itumbiara, Rubiataba, Iporá e Flores de Goiás.

As maiores temperaturas do Estado de Goiás podem ser registradas, nesta terça-feira, 11, nas cidades de Aragarças, 36ºC, Porangatu, 34ºC, Goianésia e Ceres, estas últimas com máxima de 31ºC. As menores temperaturas podem ser registradas nos municípios de Cristalina, que pode registrar 11ºC, em Nova Aurora, Itumbiara e Três Ranchos, os três com temperatura mínima chegando a 12ºC.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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