Baixada Santista: Mais de 5,8 mil pessoas com TEA têm carteira de identificação; saiba como obter

Mais de 5,8 mil pessoas com TEA garantem documento de identificação na Baixada Santista, SP; entenda

Carteiras de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (CipTEA) foram lançadas pelo governo de São Paulo em 2023. O Governo de São Paulo emitiu 5,8 mil Carteiras de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (CipTEA) na Baixada Santista desde 2023, ano em que foram lançadas. O documento tem como objetivo identificar pessoas diagnosticadas para facilitar o atendimento em serviços públicos e privados em todo o território estadual.

Lançada como parte do Plano Estadual Integrado para Pessoas com Transtorno do Espectro do Autismo (PEIPTEA), e ativo desde abril de 2023, a CipTEA possui a média de aproximadamente 280 documentos emitidos mensalmente na região. Segundo a administração estadual, os números mostram um avanço expressivo na inclusão e no acesso aos direitos assegurados às pessoas com o espectro.

A iniciativa alcançou mais de 84 mil pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) em todo o território estadual, chegando a uma média de 4 mil emissões mensais. Ainda segundo o governo do estado, mais de 47 mil selos de identificação de veículos para pessoas com TEA foram emitidos desde abril deste ano. O documento busca proporcionar mais segurança e acessibilidade no trânsito.

É necessário o laudo médico que comprove o diagnóstico do TEA e os documentos pessoais do responsável e do beneficiário. A emissão da CipTEA pode ser feita digitalmente, por meio do site, [http://ciptea.sp.gov.br] ou pelo aplicativo Poupatempo SP.GOV.BR. Também pode ser feita presencialmente em qualquer unidade do Poupatempo.

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Injúria racial: cozinheira de 35 anos é vítima de ofensa ao atualizar cadastro na Magazine Luiza em SP

Uma cozinheira de 35 anos, moradora de São Paulo, foi vítima de injúria racial ao receber um e-mail de confirmação da atualização do cadastro na loja Magazine Luiza no último sábado (4). O texto começava com a saudação: “Olá, macaca”. A empresa, em resposta às acusações, afirmou que está apurando a denúncia e que tomará medidas em relação a eventuais responsáveis.

A vítima relatou à TV DE que estava realizando a compra de uma máquina de lavar pelo aplicativo da loja quando descobriu que precisava atualizar alguns dados, incluindo o e-mail e a senha cadastrados. Após seguir as etapas do aplicativo para recuperar a conta, foi surpreendida pelo e-mail com a saudação ofensiva. Mesmo sem acessar o conteúdo naquele momento, a cozinheira acabou se deparando com a mensagem no dia seguinte ao verificar seus e-mails.

Todos os e-mails automáticos enviados pela Magazine Luiza à cliente utilizaram seu primeiro nome na saudação, mas no e-mail de confirmação do cadastro essa prática não foi seguida. O termo “macaca” foi o que causou choque na vítima, que procurou entender o motivo da ofensa. Após a repercussão do caso, uma funcionária do setor de diversidade e inclusão da empresa entrou em contato para pedir desculpas e esclarecer que seu sobrenome cadastrado erroneamente era “macaca”.

O caso foi registrado como injúria racial no 50° Distrito Policial do Itaim Paulista. A Magazine Luiza, ao se pronunciar sobre o ocorrido, afirmou “lamentar profundamente os constrangimentos sofridos pela cliente” e destacou seu repúdio a qualquer tipo de ato preconceituoso. A empresa ressaltou seu compromisso com a diversidade e inclusão, informando que está investigando o caso com rigor e tomará medidas conforme seu código de ética e conduta.

A Magalu, como é conhecida popularmente, é reconhecida por suas políticas de diversidade e inclusão, contando atualmente com 46% de pessoas pretas ou pardas em seu quadro de colaboradores. As ações de conscientização promovidas pela empresa visam garantir um ambiente de trabalho respeitoso e acolhedor para todos os seus funcionários. O episódio serve como alerta para a importância de combater o preconceito em todas as suas formas e de promover a igualdade e o respeito entre as pessoas. Entender e valorizar a diversidade é fundamental para a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva.

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