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Balanço aponta baixa procura pela vacinação contra a Influenza em Goiás

Um balanço sobre a vacinação contra a gripe Influenza em Goiás tem causado preocupação pela baixa procura pelo imunizante, de acordo com um balanço realizado pela titular da Superintendência de Vigilância em Saúde (Suvisa), Flúvia Amorim, e divulgado na manhã desta sexta-feira, 14.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) antecipou em uma semana a campanha de vacinação, em razão do aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag), porém somente 3,5 do público-alvo compareceu aos postos, cerca de 73 mil pessoas de um universo de 2,5 milhõe de goianos aptos.

De acordo com a Flúvia, vários municípios estão com estoques de vacina com Influenza parados enquanto os casos têm aumentado em conjunto com índice de hospitalização. Três pessoas vieram a óbito por conta da gripe neste ano em Goiás e há previsão de que os casos vão aumentar com a chegada do inverno e do período de estiagem.

Ainda de acordo com a superintendente, o maior inimigo das autoridades de saúde e também da população são as notícias falsas que circulam pelas redes sociais. “O que percebemos é que as pessoas que acreditam nesse tipo de informação não visitam nossos sites, onde mostramos a realidade, por isso é tão difícil combater as fake news”, afirma Fluvia.

Campanha de vacinação

A campanha de vacinação contra Influenza, que deveria iniciar no dia 10 de abril, começou no dia 4 e vai prosseguir até 31 de maio. O público alvo é formado por pessoas com 60 anos ou mais, trabalhadores da saúde, gestantes, puérperas, indígenas, crianças de 6 meses a 6 anos, professores, pessoas com comorbidades, trabalhadores do transporte coletivo, portuários, profissionais das forças de segurança e salvamento e das Forças Armadas, servidores do sistema carcerário, população privada de liberdade e adolescentes que cumprem medida socioeducativa.

Flúvia relatou que somente após 31 de maio será possível avaliar o número de pessoas imunizadas para saber se a vacina poderá ser aplicada em outros grupos que não sejam os prioritários. Em 2023, 184 pessoas morreram em consequência de Srag, principalmente pelo vírus da Covid-19 e da Influenza B, ambos podem ser combatidos por imunização.