Balé do Basileu França vai representar o Brasil em festival internacional na Turquia

A Cia Jovem da Escola do Futuro de Goiás em Artes Basileu França representará o Brasil na Turquia nos próximos dias 17 e 18 de agosto. O grupo de alunos da escola técnica mantida pelo Governo de Goiás foi convidado para se apresentar no Bodrum Bale Festivali, festival internacional de balé do país euro-asiático, com espetáculos inéditos.

Diretor-geral do Turkish State Opera and Ballet, Tan Sağtürk, diz que os bailarinos do Basileu França vão “adicionar cor ao festival com o repertório requintado que eles apresentarão combinando passos de tango e balé”. A Cia Jovem apresentará as obras “Capricho”, “Ginga” e “A Fuego Lento”, que prometem encantar o público com coreografias que exaltam a elegância e a riqueza cultural do Brasil.

“Goiás tem hoje a melhor escola de ensino profissionalizante em artes da América Latina e a prova disso é que recebemos convites de vários países. Nosso balé, que venceu 33 prêmios nos principais festivais de balé do mundo apenas no último um ano e meio, chegou recentemente da Itália, onde se apresentou no fim de julho, e já vai para a Turquia. Isso é resultado de uma política pública séria feita pelo Governo de Goiás”, diz o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, José Frederico Lyra Netto.

Diretora artística do espetáculo, Simone Malta destaca a importância do convite: “Apresentar nossas obras na Turquia é um reconhecimento do talento e dedicação dos nossos bailarinos. É uma honra representar Goiás e o Brasil internacionalmente”. Simone acredita que essas apresentações são um marco significativo na carreira dos bailarinos e na promoção da cultura brasileira no exterior.

Estreia

As apresentações dos balés que serão levados à Turquia poderão ser vistas pelo público goiano no próximo domingo (11/8), no Teatro Escola Basileu França, no Setor Universitário, em Goiânia. A apresentação começa às 19h. A entrada é gratuita mediante a doação de 1kg de alimento não perecível e os ingressos podem ser resgatados pelo link abre.go.gov.br/turneturquia.

“Capricho”, de Ricardo Amarante, oferece uma coreografia sofisticada, enquanto “Ginga”, de Binho Pacheco, aborda a cultura brasileira através da linguagem neoclássica e contemporânea. “A Fuego Lento”, também de Ricardo Amarante, destaca-se pela sensualidade e exigência técnica dos bailarinos.

A Cia Jovem Basileu França integra a Escola do Futuro de Goiás em Artes Basileu França, unidade de ensino técnico profissionalizante mantida pelo Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti). Desde 2021 é gerida, por meio de convênio, pela Universidade Federal de Goiás (UFG).

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Piloto de F1 Yuki Tsunoda fica detido na imigração dos EUA por três horas e quase perde o GP de Las Vegas

Yuki Tsunoda, piloto da equipe RB na Fórmula 1, enfrentou um imprevisto bastante inusitado antes de participar do GP de Las Vegas neste fim de semana. O japonês foi detido na imigração dos Estados Unidos por cerca de três horas, correndo o risco de ser mandado de volta ao Japão e perder a corrida. O motivo? O agente da imigração não acreditou que ele fosse um piloto de F1, pois estava de pijama.

Tsunoda, que já havia estado nos EUA recentemente para o GP de Austin, no Texas, e para o de Miami em maio, explicou que não compreendeu o motivo da parada, já que estava com toda a documentação correta. “Estava de pijama, então talvez eu não parecesse um piloto de F1. Durante a conversa, até me perguntaram sobre o meu salário, o que foi desconfortável. Eu não conseguia dizer nada e senti muita pressão”, comentou o piloto.

O japonês revelou que, mesmo com a documentação adequada e o visto, não foi permitido que ele ligasse para sua equipe ou para a Fórmula 1 para esclarecer a situação. “Eu queria ligar para a equipe ou para a F1, mas na sala da imigração não podia fazer nada”, explicou. Felizmente, a situação foi resolvida após intensas conversas, e Tsunoda conseguiu entrar no país a tempo de disputar o GP.

Este episódio ilustra os desafios que os pilotos enfrentam com a imigração nos Estados Unidos, especialmente desde que a Fórmula 1 passou a ter mais de um evento no país a partir de 2022. Com isso, casos envolvendo contestação de vistos e documentação começaram a se tornar mais frequentes, colocando em risco a participação dos competidores em corridas como o GP de Las Vegas. Tsunoda, no entanto, destacou que a experiência ficou para trás e agora está focado na disputa da corrida.

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