Baleia-jubarte morta é encontrada em praia de Itanhaém, litoral de SP; VÍDEO e detalhes

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Baleia-jubarte morta é encontrada atolada em praia do litoral de SP; VÍDEO

Segundo o Instituto Biopesca, o animal de 7,7 metros estava em estado avançado
de decomposição e apresentava marcas de interação com rede de pesca.

Baleia-jubarte é encontrada morta atolada em praia de Itanhaém
Segundo o Instituto Biopesca, o animal de 7,7 metros estava em estado avançado
de decomposição e apresentava marcas de interação com rede de pesca.

Uma baleia-jubarte (Megaptera novaeangliae) foi encontrada morta na praia do
Jardim Suarão, em Itanhaém, no litoral de São Paulo, na manhã deste sábado (14). Segundo o Instituto Biopesca, o animal estava
em estado avançado de decomposição e apresentava marcas de interação com rede de
pesca.

Em nota, o instituto informou que foi acionado para um encalhe de baleia e, ao
chegar no local, isolou a área. De acordo com a equipe da organização, um exame
de necropsia verificou que o animal é uma fêmea juvenil da espécie jubarte de
aproximadamente 7,7 metros.

Ainda segundo o Biopesca, não foi possível identificar a causa da morte. A
carcaça foi recolhida pela prefeitura.

O artesão Sidnei Lira, de 59 anos, registrou imagens do animal morto enquanto
estava na praia. Ao DE, ele contou que ficou surpreso com a situação, pois nunca
havia presenciado algo do tipo.

> “Apenas já vi alguns pequenos peixes mortos na praia, mas nada tão grande
> assim. Qualquer um poderia estar nadando na praia e ser surpreendido por uma
> baleia. […] É surpreendente o que pode acontecer na praia”, afirmou.

De acordo com o biólogo marinho Eric Comin, é comum a presença de jubartes na
região durante esta época do ano por conta do período de migração.

> “Elas estão migrando da Antártida. Por conta do frio, lá congela tudo, então,
> elas migram e vão para região ali da Bahia, norte da Bahia, para parir,
> amamentar os filhotes e se reproduzir”, explicou.

Segundo ele, a expectativa é de aproximadamente 30 mil baleias passem pela costa
até setembro. “Vai ser muito comum encontrar esses animais. Então é extremamente
comum. Esses encalhes, infelizmente, agora ocorrem”.

O biólogo ainda disse que é necessário alguns cuidados em casos de encontro com
o animal. “A gente pede para que as pessoas não toquem. É um animal também que
possui algumas cracas, então a pessoa pode se machucar”, disse.

De acordo com ele, a orientação indicada é entrar em contato com a guarda
municipal ou algum órgão público especializado.

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