Balotelli critica falta de orgulho dos jogadores da Itália pela seleção: “Não há mais vontade de defender a camisa”

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Balotelli critica geração atual da Itália: “Não há mais vontade de defender a camisa da seleção”

Ex-atacante do Manchester City não vê mais orgulho dos atletas em representar o país e acredita que esse é um dos causadores da crise italiana

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A Itália vive um período de seca na seleção desde 2014, a última vez que o país disputou uma Copa do Mundo. Em meio ao debate sobre as causas e possíveis soluções para a Azzurra, Mario Balotelli acredita que o problema está na falta de sentimento dos jogadores pela camisa nacional. O jogador participou de um evento esportivo e foi objetivo ao dizer que não se fazem mais elencos como na época dele.

— Para mim a seleção é um grande tema de debate. Isto não é para atacar ninguém, mas muitas vezes vejo jogadores sem vontade de defenderem a camisa da nação, não gosto disso. Quando eu ia para a seleção me sentia orgulhoso por representar Itália e isso é o que, no meu entender, está faltando — disse Balotelli no Trento 2025 Sports.

O problema na seleção da Itália vem de antes da Copa do Mundo de 2014. Quatro vezes campeões do torneio, os italianos não passam da fase de grupos desde a edição de 2006, sediada na Alemanha. Nas Eliminatórias da Europa para 2026, a equipe comandada por Gennaro Gattuso é segunda colocada do Grupo I e tem jogos decisivos contra Estônia e Israel nos próximos dias.

Balotelli viveu algumas vezes o sentimento de defender a Itália. O atacante atuou com a seleção em 36 jogos e foi vice-campeão e artilheiro da Eurocopa em 2012, além de ter disputado uma Copa das Confederações e o Mundial de 2014.

Com passagens por Inter de Milão, Milan e Manchester City, Mario Balotelli está sem clube desde julho. Seu último contrato foi com o Genoa, por cerca de um ano.

— Tenho algumas ofertas no momento, preciso decidir se assino ou não. Treino algumas vezes por semana e estou em ótima forma física. Recebi ofertas do exterior, mas esperava encontrar um time na Itália, então vou ver se consigo esperar pela janela de transferências em janeiro — contou.

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