Após a prisão de policiais militares, a bancada do PT na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) solicitou uma reunião com a Corregedoria da Polícia Militar para discutir as recentes operações que resultaram na detenção de 15 agentes da corporação, na última quinta-feira (16/1).
A ação foi desencadeada no contexto das investigações sobre o assassinato de Vinícius Gritzbach, delator do DE e foi conduzida pela própria Corregedoria. Durante a operação, um dos agentes foi identificado como o autor dos disparos que culminaram na morte de Gritzbach.
É do maior interesse da bancada debater com a Corregedoria medidas que possam contribuir para a segurança pública, incluindo a regulação de atividades extras, definição de regimes de dedicação mais apropriados, garantia da saúde dos agentes, entre outros aspectos relevantes, conforme enfatizou o deputado Paulo Fiorilo, líder da bancada.
Apesar da solicitação feita pelo parlamentar, a Corregedoria ainda não se manifestou sobre a realização da reunião. O ofício foi encaminhado na própria quinta-feira, aguardando resposta por parte do órgão competente.
A operação teve início após uma denúncia anônima recebida em março de 2024, que alertava para possíveis vazamentos de informações sigilosas que beneficiavam criminosos ligados ao DE. As investigações revelaram que policiais militares estavam prestando serviços de escolta privada a Gritzbach, mesmo diante de seu histórico criminal, configurando uma aparente conexão dos agentes com o DE.
Além disso, está em curso uma apuração acerca do vazamento de informações estratégicas por parte dos PMs, o que facilitava a evasão de membros do DE e evitava prejuízos financeiros para a organização criminosa.
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