Aline Cristina Giamogeschi, gerente bancária de 31 anos, foi encontrada morta em Registro, SP. O vizinho William, 22, confessou o crime, motivado por um interesse não correspondido.
Crime chocante em Registro
A bancária Aline Cristina Giamogeschi, de 31 anos, foi encontrada morta em sua casa no bairro Jardim São Paulo, em Registro, no interior de São Paulo. O corpo foi descoberto pelo irmão de Aline no sábado, 22 de fevereiro, após amigos e familiares não conseguirem contato com ela. A Polícia Civil identificou William, de 22 anos, como o principal suspeito e o deteve na terça-feira, 25 de fevereiro. Ele confessou ter violentado e asfixiado Aline, motivado por um interesse não correspondido.
Perfil do suspeito
De acordo com o delegado Marcelo Freitas, William acompanhava a rotina de Aline e sabia de seus horários de entrada e saída. “Ele morava perto e sabia da rotina dela. Tinha uma admiração por ela que não era correspondida, e decidiu praticar esse grave crime”, afirmou o delegado. Aline era uma pessoa querida por todos que a conheciam, conhecida por sua inteligência e esforço. Ela trabalhava como gerente em uma agência bancária local.
Depoimentos de amigos
A fisioterapeuta Tamara Lourenço, amiga de Aline, descreveu-a como “extremamente inteligente, educada, simpática e esforçada”. Tamara destacou que Aline estava em uma fase muito boa da vida, amava viajar e curtir a vida. Aline nunca mencionou o suspeito para Tamara, e a amiga acredita que a vítima não tinha conhecimento do interesse de William.
Detalhes da cena do crime
O boletim de ocorrência indicou que Aline estava nua, com um vestido enrolado na cintura e uma roupa íntima na perna esquerda. Havia manchas no chão próximas ao corpo, sugerindo que ela pode ter sido estuprada. A cama estava desalinhada e afastada da parede, mas não havia sinais evidentes de luta corporal. A perícia ainda não divulgou os resultados.
Consequências legais
William foi conduzido à Delegacia de Registro, onde confessou o crime. Ele foi encaminhado à Cadeia Pública e permanece à disposição da Justiça. A prisão temporária já foi decretada, e não há dúvida sobre a autoria do crime, segundo o delegado Marcelo Freitas.