Banco de Leite do Hemu recebe doação de frascos de vidro e tampas plásticas

Banco de Leite do Hemu recebe doação de frascos de vidro e tampas plásticas

O Banco de Leite Humano do Hospital Estadual da Mulher Dr. Jurandir do Nascimento (BLH/Hemu) recebeu, nesta segunda-feira, 21, cerca de 80 frascos de vidro e 400 tampas plásticas, para serem distribuídos entre outras unidades de BLH de Goiânia.

Os recipientes são utilizados no armazenamento, no processo de pasteurização e na distribuição do leite materno a crianças prematuras e de baixo peso. Eles foram arrecadados durante o evento Mamaço Goiânia, ocorrido no último dia 04 de agosto, no Lago da Rosas, onde foram reunidas várias mulheres e defensores do aleitamento materno, em decorrência da campanha Agosto Dourado.

As caixas com as embalagens foram entregues pelas integrantes da organização do Mamaço Goiânia Bethania Azevedo, Thayná Bueno e Tatiana Cruvinel.

“O aleitamento materno traz impactos positivos para toda a sociedade. Buscamos facilitar esse processo e contribuir para melhorar o índice de bebês que recebem o leite humano”, pontuaram as três organizadoras do mamaço.

A coordenadora do BLH, Renata Leles, ficou agradecida pelas doações. “Gratidão a todas as pessoas que ajudaram no fornecimento desse material primordial para manter o funcionamento das doações de leite. O leite humano só pode ser acondicionado em recipientes de vidro e com tampas plásticas para evitar contaminações e conservar os nutrientes”, destacou ela.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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