Banco de sangue do Hospital das Clínicas necessita de doações com urgência

Hemocentro já pode enviar plasma ao Hemobrás

Com o estoque em situação crítica, o Banco de Sangue do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (HC-UFG), necessita de doação de sangues e plaquetas de qualquer tipo, com urgência, em Goiânia.

Os interessados podem procurar o HC de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h com um documento oficial com foto, válido em território nacional. O procedimento é simples, rápido e totalmente seguro. Nenhum material usado na coleta do sangue é reutilizado, o que elimina a possibilidade de contaminação e de riscos para o doador.

Critérios para a doação:

  • Para doar, basta apresentar um bom estado de saúde, ter entre 16 e 69 anos de idade (desde que primeira doação tenha sido feita até 60 anos), pesar 50 quilos e não ter feito tatuagem ou piercing nos últimos 12 meses.

No entanto, pessoas que estejam com febre, diarreia recente ou gripadas devem adiar a doação. Grávidas e mulheres no pós-parto também não podem doar temporariamente.

  • No dia doação o voluntário deve estar bem alimentado, evitar alimentos gordurosos até 3 horas antes da doação, está descansado (dormindo pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas) e não ingerir bebida alcoólica nas 12 horas que antecedem a doação.

Voluntários podem doar sangue várias vezes durante a vida, contanto que tenha um intervalo necessário entre as doações e que o máximo de sangue retirado seja de 450ml.

Homens podem doar a cada dois meses, sendo, no máximo, quatro vezes ao ano. Já mulheres, podem doar a cada três meses totalizando, no máximo, três doações anuais.

Mais informações: (62) 3269-8326 / (62) 99108-5774

Endereço: Banco de sangue do Hospital das Clínicas-UFG – 1ª Avenida, s/n, Setor Leste Universitário, em Goiânia.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Hugo destaca avanço em cirurgias endoscópicas com melhorias e investimentos

O Hospital de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (Hugo), unidade do governo do Estado gerida pelo Hospital Israelita Albert Einstein desde junho deste ano, realizou no final de novembro sua primeira cirurgia endoscópica da coluna vertebral. Essa técnica, agora prioritariamente utilizada nos atendimentos de urgência e emergência, é minimamente invasiva e representa um avanço significativo no tratamento de doenças da coluna vertebral, proporcionando uma recuperação mais rápida e menores riscos de complicações pós-cirúrgicas.

Segundo o coordenador da ortopedia do Hugo, Henrique do Carmo, a realização dessa técnica cirúrgica, frequentemente indicada para casos de hérnia de disco aguda, envolve o uso de um endoscópio. Este equipamento, um tubo fino equipado com uma câmera de alta definição e luz LED, transmite imagens em tempo real para um monitor, iluminando a área cirúrgica para melhor visualização. O tubo guia o endoscópio até a área-alvo, permitindo uma visão clara e detalhada das estruturas da coluna, como discos intervertebrais, ligamentos e nervos.

“Quando iniciamos a gestão da unidade, uma das preocupações da equipe de ortopedia, que é uma especialidade estratégica para nós, foi mapear e viabilizar procedimentos eficazes já realizados em outras unidades geridas pelo Einstein, para garantir um cuidado mais seguro e efetivo dos pacientes”, destaca a diretora médica do hospital, Fabiana Rolla. Essa adoção da técnica endoscópica é um exemplo desse esforço contínuo.

Seis meses de Gestão Einstein

Neste mês, o Hugo completa seis meses sob a gestão do Hospital Israelita Albert Einstein. Nesse período, a unidade passou por importantes adaptações que visam um atendimento mais seguro e de qualidade para os pacientes. Foram realizados 6,3 mil atendimentos no pronto-socorro, mais de 6 mil internações, mais de 2,5 mil procedimentos cirúrgicos e mais de 900 atendimentos a pacientes com Acidente Vascular Cerebral (AVC).

A unidade passou por adequações de infraestrutura, incluindo a reforma do centro cirúrgico com adaptações para mitigar o risco de contaminações, aquisição de novas macas, implantação de novos fluxos para um atendimento mais ágil na emergência, e a reforma da Central de Material e Esterilização (CME) para aprimorar o processo de limpeza dos materiais médico-hospitalares.

Hoje, o Hugo também oferece um cuidado mais humanizado, tanto aos pacientes como aos seus familiares. A unidade implementou um núcleo de experiência do paciente, com uma equipe que circula nos leitos para entender necessidades, esclarecer dúvidas, entre outras atividades. Além disso, houve mudança no fluxo de visitas, que agora podem ocorrer diariamente, com duração de 1 hora, em vez de a cada três dias com duração de 30 minutos.

Outra iniciativa realizada em prol dos pacientes foi a organização de mutirões de cirurgias, visando reduzir a fila represada de pessoas internadas que aguardavam por determinados procedimentos. Essa ação viabilizou a realização de mais de 32 cirurgias ortopédicas de alta complexidade em um período de dois dias, além de 8 cirurgias de fêmur em pacientes idosos. Todos os pacientes beneficiados pelos mutirões já tiveram alta hospitalar.

Plano de investimentos para 2025

Para o próximo ano, além do que está previsto no plano de investimentos de R$ 100 milhões anunciado pelo Governo de Goiás, serão implantadas outras melhorias de fluxos e processos dentro das atividades assistenciais. Isso inclui processos preventivos de formação de lesões por pressão, otimização de planos terapêuticos, cirurgias de emergência mais resolutivas, e outras ações que visam aprimorar o cuidado dos pacientes.

O hospital também receberá novos equipamentos, como o tomógrafo doado pelo Einstein para melhorar o fluxo de pacientes vítimas de trauma e AVC, e um robô de navegação cirúrgica.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp