Banco de Sangue do Hugol precisa de doações de O- e A-

Doadores de todos os tipos sanguíneos são necessários para a manutenção dos estoques do Banco de Sangue do Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol). Porém a unidade iniciou uma campanha específica para pedir doações de O negativo (O-) e A negativo (A-) devido a um estoque crítico desses tipos.

Para passar pela entrevista pré-doação, os requisitos básicos são: estar saudável, ter peso acima de 50kg, apresentar documento com foto válido em todo o território nacional e idade entre 16 e 65 anos, sendo que antes de completar 18 anos é necessária uma autorização dos pais ou responsáveis e, se acima de 60 anos, já ser um doador reincidente.

Pacientes graves, politraumatizados ou acometidos de doenças necessitam de reposição sanguínea, por isso o HUGOL mantém o estoque de bolsas dentro de um limite satisfatório para uma assistência segura aos pacientes da unidade de saúde. De julho de 2015 a junho de 2017, 24 meses, o HUGOL realizou mais de 3,2 milhões de procedimentos, dentre internações, ambulatório, urgência e emergência e equipe multidisciplinar (2.304.971), procedimentos cirúrgicos (28.032), exames (908.679), transfusões (21.144) e coletas de sangue (14.953).

Localizada na Região Noroeste de Goiânia, na Avenida Anhanguera, 14.527, Setor Santos Dumont, a Unidade de Coleta e Transfusão do hospital tem capacidade para atender 100 doadores por dia e possui um horário especial de funcionamento: todas as semanas, de segunda a sexta-feira, das 07h às 18h30, e no sábado, das 07h às 12h, exceto em dias de feriados.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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