Banco do Brasil abre concurso com 6 mil vagas; veja

Nesta sexta-feira 23, o Banco do Brasil (BB), divulgou edital do concurso público para o cargo de escriturário, são 6 mil vagas ao total, sendo 4 mil imediatas e 2 mil para cadastro de reserva.

As inscrições podem ser feitas através do site da Cesgranrio, a partir desta sexta,23 até dia 24 de fevereiro de 2023. A taxa de inscrição custa cinquenta reais.

As vagas terão uma porcentagem de 5% destinada para pessoas com deficiência e outro montante de 20% para autodeclarados pretos ou pardos.

O concurso será dividido duas provas, objetiva e redação, as mesmas serão realizadas de acordo com o edital no dia 23 de abril de 2023 e terão 5 horas de duração.

Além de um salário de quase 4 mil reais, os aprovados no concurso poderão contar com diversos benefícios como: vale alimentação/refeição; vale transporte; participação dos lucros; auxílio creche; plano de saúde entre outros.

As vagas são distribuídas por todo Brasil, confira abaixo no número de vagas de cada estado:

  • Acre: 20 imediatas e 6 para cadastro de reserva
  • Alagoas: 31 imediatas e 2 para cadastro de reserva
  • Amapá: 13 imediatas e 4 para cadastro de reserva
  • Amazonas: 32 imediatas e 10 para cadastro de reserva
  • Bahia: 149 imediatas e 21 para cadastro de reserva
  • Ceará: 51 imediatas e 6 para cadastro de reserva
  • Distrito Federal: 54 imediatas e 211 para cadastro de reserva
  • Espírito Santo: 26 imediatas e 5 para cadastro de reserva
  • Goiás: 55 imediatas e 9 para cadastro de reserva
  • Maranhão: 70 imediatas e 12 para cadastro de reserva
  • Minas Gerais: 172 imediatas e 92 para cadastro de reserva
  • Mato Grosso do Sul: 34 imediatas
  • Mato Grosso: 50 imediatas e 27 para cadastro de reserva
  • Pará: 72 imediatas
  • Paraíba: 42 imediatas
  • Paraná: 152 imediatas
  • Pernambuco: 72 imediatas
  • Piauí: 39 imediatas
  • Rio de Janeiro: 136 imediatas
  • Rio Grande do Norte: 26 imediatas
  • Rio Grande do Sul: 118 imediatas
  • Rondônia: 27 imediatas
  • Roraima: 9 imediatas
  • Santa Catarina: 78 imediatas
  • Sergipe: 20 imediatas
  • São Paulo: 429 imediatas
  • Tocantins: 23 imediatas

 

Ao realizar a inscrição, o candidato deve escolher em qual região quer realizar a prova e automaticamente será vinculado aquele setor para realização da prova e disputa das vagas da região.

 

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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