Bandeira do Líbano é projetada no Cristo Redentor

Nesta quinta-feira, 06, a partir das 20h, o Monumento ao Cristo Redentor recebeu a projeção da bandeira do Líbano em homenagem às vítimas da explosão em Beirute que aconteceu na terça-feira e deixou mais de 130 mortos e 5 mil feridos, até o momento.

A iniciativa foi do Consulado-Geral do Líbano no Rio de Janeiro, da comunidade libanesa no Rio de Janeiro, da Arquidiocese do Rio de Janeiro, das Igrejas Melquita, Maronita e Ortodoxa e das instituições líbano-brasileiras do Rio de Janeiro.

O reitor do Santuário Cristo Redentor, Padre Omar, fez uma oração pelas vítimas  junto ao cônsul-geral do Líbano no Rio, Alejandro Bitar, no alto do Corcovado.

O Papa Francisco, na Audiência-Geral que aconteceu na quarta-feira, fez um apelo em prol de Beirute. “Rezemos pelas vítimas e suas famílias e rezemos pelo Líbano, para que, com o compromisso de todos os seus componentes sociais, políticos e religiosos, possa enfrentar esse momento trágico e doloroso e, com a ajuda da comunidade internacional, superar a grave crise que está atravessando”, pede o Santo Padre.

 

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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