Bandidos tentam remover corpo de PM de carro após soltarem o veículo ladeira abaixo na favela do Quitungo: caso investigado pela DHC.

Bandidos tentaram tirar o corpo de um policial militar de um carro depois de soltarem o veículo ladeira abaixo na favela do Quitungo. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), e o flagrante foi registrado pelo Globocop.

Os criminosos colocaram o corpo do PM morto dentro de um carro desgovernado que colidiu com o muro de uma casa na Zona Norte do Rio. Após o acidente, os bandidos retornaram ao local para ver o estrago e tentaram remover o corpo do veículo, mas fugiram em seguida. O incidente ocorreu na favela do Quitungo, e as autoridades investigam a possibilidade de os bandidos terem reconhecido o agente.

O sargento Marco Antônio Matheus Maia, de 37 anos, estava de folga e a caminho de uma consulta médica quando foi atacado por bandidos armados ao passar pela Rua Ourica, em Brás de Pina, um dos acessos à comunidade. Ele foi atingido por um tiro de fuzil na cabeça e não resistiu aos ferimentos. A Polícia Militar informou que Marco Antônio estava na corporação há 13 anos e servia no 41º BPM (Irajá).

O corpo do policial foi envolvido em um lençol branco e colocado dentro do carro, que foi então jogado em uma ladeira, descendo em alta velocidade. Um morador local tentou verificar o que estava acontecendo, mas foi empurrado pelos bandidos. Eles tentaram remover o corpo do veículo, mas desistiram.

Em 2020, o sargento Marco Antônio foi baleado na testa durante uma operação na comunidade Vila Aliança, em Bangu, Zona Oeste do Rio. Na época, ele e outro policial tiveram que sair a pé e desarmados da favela após o ataque. O policial foi ainda citado em uma investigação em 2023, sendo apontado como segurança de um empresário preso por suspeitas de lavagem de dinheiro para uma facção criminosa.

A polícia investigou se os policiais tiveram que entregar suas armas para traficantes durante a operação na Vila Aliança, mas tanto Marco Antônio quanto seu colega negaram que isso tenha ocorrido, afirmando que as armas foram deixadas com outros integrantes da corporação.

Até o momento desta reportagem, não havia informações sobre o sepultamento do sargento Marco Antônio Matheus Maia. Os detalhes desse trágico evento continuam sendo apurados pelas autoridades competentes.

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Daniel Silveira Deixa Prisão com Tornozeleira: Conheça as Condições da Liberdade Condicional

Daniel Silveira deixou a Colônia Agrícola Marco Aurélio Vergas Tavares de Mattos em Magé, Rio de Janeiro, usando uma tornozeleira eletrônica, conforme determinado pelo ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF). A liberação do ex-deputado ocorreu após cumprir um terço da pena de oito anos e nove meses de prisão por estímulo a atos antidemocráticos e ataques a autoridades e instituições. Além disso, seu bom comportamento na prisão e desempenho no regime semiaberto contribuíram para a concessão da liberdade condicional.

Com a liberdade condicional, Daniel Silveira terá que cumprir diversas medidas estabelecidas pelo ministro, como o uso contínuo da tornozeleira eletrônica, recolhimento noturno e nos fins de semana, proibição de se ausentar de sua comarca, comprovação de trabalho, comparecimento semanal ao Juízo das Execuções Penais, entre outras restrições. Ele também está proibido de utilizar redes sociais, conceder entrevistas sem prévia autorização judicial, possuir ou portar armas de fogo e de manter contato com Jair Bolsonaro e outros investigados por suposta tentativa de golpe.

Daniel Silveira estava detido desde fevereiro de 2023, logo após o término de seu mandato como deputado federal, e foi condenado em 2022 por ameaças e incitação à violência contra ministros da Corte. Sua prisão foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, que também havia estabelecido medidas cautelares, como o uso da tornozeleira eletrônica e a proibição de uso de redes sociais, sendo a liberação condicional uma decisão posterior baseada no cumprimento parcial da pena e bom comportamento.

A trajetória de Daniel Silveira envolve um histórico de polêmicas e conflitos com autoridades, culminando em sua condenação e posterior libertação condicional. As restrições impostas durante o período de liberdade condicional visam garantir o cumprimento das medidas determinadas pelo STF e a manutenção da ordem social, evitando possíveis reincidências de comportamento que levaram à sua prisão anterior. Resta aguardar como o ex-deputado irá se adaptar às novas condições e obrigações impostas pela justiça.

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