Bando furta jet ski de R$140 mil em entrada relâmpago numa empresa de MG

VÍDEO: Em menos de 1 minuto, ladrões invadem empresa e furtam moto aquática avaliada em R$ 140 mil em MG

O crime foi registrado na madrugada desta sexta-feira (10) no Bairro Tibery, em Uberlândia. O veículo foi encontrado horas depois no Bairro Integração, na casa de um dos suspeitos, que fugiu e não foi localizado.

Em menos de 1 minuto, suspeitos invadem empresa e furtam jet ski avaliado em R$ 140 mil

Um jovem teve a empresa invadida e uma moto aquática avaliada em R$ 140 mil furtada na madrugada desta sexta-feira (10), no Bairro Tibery, em Uberlândia.

Segundo a vítima, de 27 anos, não foi possível identificar como os criminosos abriram o prédio. As câmeras de monitoramento registraram que o cadeado foi aberto, porém, não apresentava sinais de arrombamento.

Pelas câmeras foi possível ver que os suspeitos invadiram a empresa e furtaram a moto aquática por volta de 1h20. Eles entraram no estabelecimento e sem qualquer dificuldade levaram a moto aquática, que estava em uma carreta, para o lado de fora. Toda a ação durou menos de 1 minuto. Enquanto dois dos criminosos invadiram a empresa e retiraram o veículo aquático, outros suspeitos estacionaram um carro em frente ao prédio. Em seguida, a carreta foi engatada no carro e os criminosos fugiram.

Por volta das 9h, a vítima percebeu o furto ao verificar as câmeras de monitoramento. Ele, então, registrou boletim de ocorrência na Polícia Militar (PM).

De acordo com a Polícia Militar, durante patrulhamento pelo Bairro Integração, uma equipe viu, pela fresta do portão de uma casa, uma moto aquática com características semelhantes à furtada. Ao tentar falar com os moradores da casa, os militares perceberam que um homem pulou o muro e fugiu pelos telhados dos vizinhos, inclusive, causando danos nas estruturas.

O pai do homem disse à PM que durante a madrugada viu o filho chegando com a moto aquática, mas que não sabia que se tratava de um veículo furtado. O suspeito não foi encontrado e é procurado.

A moto aquática foi recuperada e levada para o pátio credenciado.

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Fhemig é convocada pelo Ministério Público para explicar fechamento de bloco cirúrgico do Hospital Maria Amélia Lins: polêmica e repercussão no setor de saúde

Ministério Público convoca Fhemig a prestar esclarecimento sobre fechamento de bloco cirúrgico do Hospital Maria Amélia Lins

Críticos à medida dizem que fechamento do bloco cirúrgico do HMAL gera sobrecarga no Hospital João XXIII e aumenta fila de espera por cirurgias eletivas no estado.

Leitos vazios no Hospital Maria Amélia Lins — Foto: Foto de arquivo / Redes sociais

Órgãos públicos estão cobrando esclarecimentos da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) sobre a decisão de fechar o bloco cirúrgico do Hospital Maria Amélia Lins (HMAL), em Belo Horizonte.

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) deu prazo de 48 horas para que sejam fornecidas informações, e a Superintendência Regional de Trabalho e Emprego convocou assembleia para a próxima segunda-feira (13).

Desde a última segunda-feira (6), as cirurgias ortopédicas e de trauma que eram feitas no HMAL – cerca de 230 por mês – foram transferidas para o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII.

Funcionários do HMAL também estão sendo removidos para o João XXIII. A medida está sendo duramente criticada por profissionais da saúde, porque sobrecarrega o João XXIII e aumenta a fila de espera de cirurgias eletivas no estado.

Desde 2019, o HMAL atua na retaguarda do Hospital João XXIII, apesar de os dois funcionarem de maneira independente. Enquanto o João XXIII realizava atendimento de urgência e emergência, o HMAL era responsável pelo tratamento após o quadro agudo de trauma, o que corresponde a cirurgias mais complexas e demoradas.

Como o João XXIII é referência no estado para cirurgias de urgência, o HMAL tem importância estratégica de desafogá-lo. Com a concentração de todos os atendimentos no João XXIII, as cirurgias programadas são canceladas para dar lugar ao paciente que chega em estado grave.

De acordo com a diretora clínica e coordenadora da equipe médica do HMAL, Andrea Fontenelle, o Hospital João XXIII não está preparado para assumir toda a demanda.

Também se manifestaram contra o fechamento do bloco cirúrgico o Sindicato dos Servidores da Saúde (Sind-Saúde) e o Sindicato dos Médicos de Minas Gerais (Sinmed MG).

A entidade divulgou uma nota de repúdio dizendo que o “fechamento representa um retrocesso na garantia de direitos fundamentais, como o acesso à saúde” e que “a medida e reflete falta de respeito e diálogo com os servidores públicos e as entidades representativas”.

O diretor técnico assistencial do Complexo Hospitalar de Urgência e Emergência, que administra o Hospital João XXIII e o HMAL, Samuel Cruz, alegou que a estrutura do HMAL estava muito defasada, e o fechamento do bloco cirúrgico foi a solução encontrada.

Para Andrea Fontenelle, o fechamento é uma solução “completamente equivocada”. Segundo ela, das cirurgias que o HMAL realizava, mesmo com os problemas estruturais, 30% poderiam continuar sendo feitas.

Ainda de acordo com Andrea, em março de 2023, todo o quadro clínico do HMAL se reuniu para elaborar um plano de reestruturação do hospital, mas nenhuma providência foi tomada em relação às demandas. O processo foi feito na administração anterior do Complexo Hospitalar de Urgência e Emergência.

Fundado em 1947, o Hospital Maria Amélia Lins (HMAL) é referência em cirurgias de alta complexidade em traumato-ortopedia e bucomaxilofacial. A maioria dos pacientes do HMAL é vítima de acidentes de trânsito, especialmente motociclistas jovens, que necessitam de procedimentos cirúrgicos variados e complexos.

O Diário do Estado entrou em contato com a Fhemig, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

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