Barbeiro é denunciado pela morte da namorada após crise de ciúmes, em Indiara

Barbeiro é denunciado por matar

O Ministério Público denunciou o barbeiro Samuel Batista dos Santos, de 23 anos, pelo feminicídio contra a namorada em Indiara, região sul de Goiás. De acordo com as investigações, Raianne Ferreira da Silva, de 21 anos, foi assassinada após o companheiro ter uma crise de ciúmes devido a uma curtida em uma foto na rede social. Samuel está preso desde o dia do crime, em 20 de dezembro.

Segundo testemunhas, o casal começou a brigar dentro de casa e gritos de Raiane pedindo ajuda foram ouvidos. A vítima implorou para que o autor não machucasse o filho do casal, de apenas sete meses.

À polícia, vizinhos relataram que viram Samuel sair com o filho no colo dizendo que havia matado a namorada. Ele, então, deixou a criança com um dos moradores da região e fugiu. O barbeiro foi encontrado em uma casa abandonada na cidade e preso pela Polícia Militar.

Investigações apontam que Samuel utilizou uma faca e atingiu a namorada no pescoço e cabeça. Ela, então, teve um grande sangramento. A família de Raiane contou que ela ainda tentou procurar ajuda, se arrastando por vários cômodos da casa, mas acabou caindo e morrendo.

Brigas e ciúmes

O relacionamento de Samuel e Raiane era marcado por brigas e discussões. A jovem já chegou a registrar uma ocorrência na polícia contra o namorado por ameaça. Na época, conseguiu uma medida protetiva contra ele. Porém, um tempo depois, eles reataram o namoro.

De acordo com o Ministério Público, o barbeiro tinha um comportamento agressivo e ciumento. No dia do crime, Samuel ficou nervoso ”ao saber que alguém teria curtido uma foto da vítima em seu perfil na rede social”, diz a denúncia.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp