“Barbie do crime” é presa em Goiânia

Foi presa nesta quinta-feira, 25, na cidade de Goiânia, em ação cumprida pela Delegacia Estadual de Capturas, a mulher de 31 anos conhecida como “Barbie do crime”. Ela havia sido condenada a 1 ano e 9 meses de reclusão por estelionato, mas a pena foi convertida em prestação de serviços sociais, o que “Barbie” teria descumprido.

Após investigações da Delegacia Estadual de Crimes Contra o Consumidor, Bruna Menezes de Castro ficou conhecida pelo apelido, por ser modelo. Depois de ela faltar duas audiências, o juiz Wilson da Silva Dias, da Vara de Execução de Penas e de Medidas Alternativas, emitiu o mandato de prisão em desfavor de Bruna.

Em 2015, época da condenação judicial, Bruna respondeu pela venda de celulares pela internet que nunca eram entregues aos compradores. Além de Goiás, ela é alvo de denúncias sobre golpes no Rio de Janeiro e em Brasília.

O Diário do Estado entrou em contato com a assessoria da Polícia Civil, e diante do questionamento sobre os crimes cometidos pela condenada, o órgão relatou uma de suas políticas de conduta: “é um caso muito antigo, em que já concluímos o inquérito, e a Justiça já condenou, então a Polícia Civil já exauriu a sua função, e por isso, não falamos mais sobre o caso, já encerrado”.

Agora, após exame de corpo de delito e os trâmites formais, ela será encaminhada da Decap, onde está até o momento, para a Casa do Albergado, uma unidade prisional de Goiânia.

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Jovem baleada por PRF na véspera de Natal tem estado de saúde atualizado

Jovem Baleada por PRF na Véspera de Natal: Estado de Saúde Atualizado

O Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes atualizou o estado de saúde de Juliana Leite Rangel, baleada por um PRF na véspera de natal. Em entrevista ao Globonews, o médico Maurício Mansur, responsável pelos cuidados com a vítima, informou que o caso é “extremamente grave” e que ela está “estável”.

“É importante lembrar que se trata de um caso grave e que, neste momento, não é possível falar sobre sequelas ou qualquer outra consequência. Estamos, na verdade, focados em um tratamento para salvar a vida dela.”, disse o médico.

A jovem está em coma induzido no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do hospital, no Rio de Janeiro. Segundo a equipe médica, o tiro pegou de raspão próximo à orelha esquerda, o que causou lesões no crânio da vítima e grande perda de sangue.

O médico também informou que a família de Juliana solicitou a transferência da paciente para um hospital particular, mas o pedido foi negado por ele devido a riscos à saúde dela.

Entenda o caso

De acordo com relatos, a jovem estava em um veículo quando os agentes da Polícia Rodoviária Federal realizaram a abordagem. A vítima estava indo passar a véspera de natal com a família em Niterói e estava acompanha da mãe, do pai e do irmão mais novo. Além dela, o pai também foi baleado de raspão no dedo.

“Olhei pelo retrovisor, vi o carro da polícia e até dei seta para eles passarem, mas eles não ultrapassaram. Aí começaram a atirar, e falei para os meus filhos deitarem no assoalho do carro. Eu também me abaixei, sem enxergar nada à frente, e fui tentando encostar. O primeiro tiro acertou nela. Quando paramos, pedi para o meu filho descer do carro, então olhei para Juliana: ela estava desacordada, toda ensanguentada, tinha perdido muito sangue. Eles chegaram atirando como se eu fosse um bandido. Foram mais de 30 tiros”, falou o pai da jovem.

Uma investigação foi aberta pelo Ministério Público Federal e o caso foi condenado pelo superintendente da PRF no Rio de Janeiro, Vitor Almada, que relatou que os agentes se aproximaram do veículo após ouvirem tiros e deduziram que vinha do veículo, descobrindo depois que havia cometido um grave erro.

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