DE teve uma quinta-feira quase perfeita no Olímpico de Montjuic. Venceu por 3 a 0 o Osasuna, em partida adiada da 27ª rodada, e abriu três pontos (63 a 60) na ponta em relação ao Real Madrid, vice-líder. Mas a saída precoce de Dani Olmo, aos 27 minutos da etapa inicial deixou um sabor amargo na boca de Hansi Flick.
O treinador alemão acredita que o fato de o Barça ter entrado em campo quatro dias após o último jogo da Espanha na Data Fifa foi determinante para Olmo ter se lesionado no início da partida. O camisa 20 do Barça somou mais de 112 minutos – sem contar os acréscimos – nos duelos com a Holanda, pelas quartas de final da Liga das Nações.
Está lesionado e, dentro deste calendário, você perde muitos jogos em duas semanas – reclamou, segundo a imprensa espanhola, Olmo ficará fora de duas a três semanas. Dentro desse período, o camisa 20 pode perder até sete partidas.
Flick lembra que não seria possível jogar na data original do jogo (8 de março), quando a morte do médico catalão Carles Miñarro minutos antes de a bola rolar suspendeu a partida. No entanto, não deixou de lamentar a lesão do comandado. A situação não era fácil, não era o melhor momento para jogar. Pagamos o preço de ter jogado hoje (quinta-feira) com a lesão de Olmo e vou para casa com esse sabor amargo na boca.
Olmo marcou o segundo gol do Barcelona, aos 20 do primeiro tempo, em pênalti que ele próprio sofreu. Cinco minutos depois, sentou no gramado do Olímpico de Montjuic, levou a mão ao adutor da coxa direita e pediu substituição – Fermín López entrou em seu lugar.
KOUNDÉ FAZ CORO A FLICK, o lateral-direito Koundé, que jogou os 90 minutos da vitória sobre o Osasuna e mais 210 nos dois duelos entre França e Croácia pela Liga das Nações, foi outro a reclamar muito da data escolhida para o duelo desta quinta-feira. Estamos na bronca com a data do jogo. Não é normal. Já falamos muito sobre o calendário. Sei que às vezes há pessoas que têm dificuldade em entender. Não importa se é o Barça, o Osasuna ou o Real Madrid quando isso acontece. É desrespeitoso com os jogadores. Não somos máquinas e, para produzir o jogo que produzimos e dar aos fãs o que eles querem, precisamos de um descanso – protestou o francês.