Bares secretos de Belo Horizonte: mistério, decoração e drinks exclusivos

bares-secretos-de-belo-horizonte3A-misterio2C-decoracao-e-drinks-exclusivos

Bares secretos em Belo Horizonte: descubra como encontrá-los

O Diário do Estado visitou cinco bares que atraem os clientes pelo mistério, decoração, cardápios e drinks elaborados.

Os bares secretos de hoje são inspirados nos speakeasys, que eram bares clandestinos dos Estados Unidos. Eles ficaram populares durante o período da lei seca por lá, entre 1920 e 1933, quando era proibido consumir e vender álcool. Tinha bar secreto em porões, dentro de lavanderias, pet shops, etc. E, geralmente, era preciso sussurrar uma senha para conseguir autorização para entrar.

A ideia chegou a Belo Horizonte, e atualmente há, pelo menos, cinco espaços em funcionamento na capital mineira.

O Diário do Estado, que vai ao ar na tarde deste sábado (4), fez um roteiro para conhecer os atrativos de cada bar.

O primeiro bar secreto visitado fica no subsolo de uma choperia. Ele tem um ar vintage, mas também muito espaço para a tecnologia. Para entreter os clientes, um telão com projeção mapeada exibe shows, enquanto parte dos drinks oferecidos no bar é preparada por um braço robô.

Quem comanda o robô e também o bar do espaço, que é praticamente feminino, é a bartender Jocassia Coelho. Foi ela quem criou a carta de drinks, que tem 14 tempos, e segue a história da criação das bebidas alcoólicas, começando pelos coquetéis feitos a base de vinho.

Para visitar o bar é preciso reservar mesas por meio das redes sociais do espaço ou diretamente no link.

O segundo bar do roteiro fica dentro de uma floricultura. O espaço tem capacidade para até 140 pessoas. São três ambientes: a floricultura no primeiro andar, um restaurante no segundo e um lounge, com DJ, no terceiro.

A decoração lembra um jardim secreto, e a ideia dos idealizadores do espaço é que, ao entrar no espaço, os clientes pudessem se desconectar do mundo lá fora.

Os drinks são feitos pelo chefe Vini. Muitos deles vêm acompanhados de experiências como o “The Book – o guardião dos segredos”, entregue aos clientes dentro de um livro onde eles podem escrever confissões, e o “Rosemary”, servido em uma taça em formato de flor, que vem dentro de uma cúpula de vidro.

A terceira parada do Diário do Estado foi em um bar secreto bastante exclusivo que fica no alto de outro bar. Os dois espaços funcionam em um casarão tombado que tem mais de 100 anos.

O bar secreto tem decoração baseada na cor vermelha e grande parte dos drinks segue a paleta. Para visitar o espaço, que recebe no máximo 25 pessoas por vez, é preciso receber um convite e participar de um clube de membros.

O quarto bar secreto do roteiro é o menor entre todos os bares visitados pelo Diário do Estado. Para que todos fiquem sentados confortavelmente, o espaço aceita reservas de, no máximo, sete pessoas. A decoração é aconchegante e inspirada nos anos 1960 e 1970.

Por lá, os clientes são recebidos com uma xícara de chá. A ideia é que a bebida sirva de boas-vindas e de estimulante para os drinks oferecidos no bar.

A quinta parada é uma viagem para o Japão dos anos 1980. A ideia dos sócios do bar é que os clientes fossem transportados para um outro lugar, em uma outra época, onde pudessem ter contato com uma coquetelaria sofisticada.

No bar, a maioria dos drinks é chamada de coquetel de preparo, com misturas que, às vezes, levam dias para ficar prontas. Além disso, muitos drinks são feitos com ingredientes japoneses, o que torna a experiência ainda mais inusitada.

Box de Notícias Centralizado

🔔 Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram e no WhatsApp