Maior barragem de Santa Catarina em José Boiteux, no Vale do Itajaí, amanheceu com paredes e muros destruídos na quinta-feira (6). O Estado informou que a estrutura foi depredada pelos indígenas que residem no local. No entanto, o cacique Setembrino Camlem negou a acusação, afirmando que os moradores ouviram barulhos na região, mas por medo, não se aproximaram.
A situação na região será investigada pela Polícia Federal, segundo informações do Ministério Público Federal, que buscará responsabilização dos culpados pela depredação da barragem. A Polícia Militar realizou rondas na região para garantir a segurança. A comunidade local recebeu a notícia de que a Defesa Civil faria reparos na estrutura, mas a Funai rejeitou o acesso, impossibilitando a ação.
A comunidade Xokleng, próxima à barragem, reivindica assistência devido às inundações e pede reparos na estrutura para garantir segurança aos moradores locais. O governo de Santa Catarina lamentou o ato de vandalismo, reforçando o compromisso com a comunidade indígena e destacando a importância do diálogo e respeito mútuo.
Durante a visita do governador à região, foi anunciada a construção de casas para a população indígena como parte de um acordo com o Ministério Público Federal. O governo ressalta a relevância da segurança hídrica e reforça o compromisso de solucionar impasses antigos com a comunidade indígena. O investimento previsto é de R$ 3.656.378,88 em recursos estaduais.
O Ministério Público Federal instaurará procedimento para responsabilizar os envolvidos no ato de vandalismo na Barragem Norte. A situação representa um desafio complexo que exige soluções equilibradas para garantir o mínimo existencial aos indígenas. A segurança de todos os envolvidos é prioridade para as autoridades, que buscam uma resolução justa para o caso.