Barroso denuncia ‘estarrecedoras’ notícias de plano golpista

Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), compartilhou suas preocupações sobre relatos de um possível golpe no Brasil. O juiz chamou as notícias de um suposto plano golpista como “estarrecedoras”. Ele disse em uma sessão ordinária do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), também presidido por ele, que os relatórios indicavam uma possível tentativa de golpe após as últimas eleições presidenciais. Barroso sugeriu que essas alegações apresentam uma séria ameaça à democracia, ainda que as investigações estejam em andamento. ‘Tudo sugere que estivemos mais próximos que imaginávamos do inimaginável’, disse Barroso, sublinhando que o golpismo minuscula o Estado de Direito e se manifesta como um sentimento antidemocrático. Barroso destacou que os crimes alegados são cobertos pelo Código Penal e que, se comprovados, mancham a imagem do Brasil. Ele também exortou a nação a rejeitar essa mentalidade e a se comprometer com a progressão democrática. A Polícia Federal (PF) lançou a Operação Contragolpe para investigar as alegações. A operação, ordenada pelo Ministro do STF Alexandre de Moraes, visa desarticular um grupo criminoso que, supostamente, planejava um golpe de Estado em 2022. De acordo com a PF, o chamado ‘Punhal Verde e Amarelo’ planejava assassinar o então presidente eleito Lula e seu vice, Geraldo Alckmin, bem como o ministro do STF, Alexandre de Moraes. A operação está focada em um grupo conhecido como ‘kids pretos’, que supostamente inclui militares ativos e reservistas, juntamente com um policial federal que foi detido. Entre os alvos está Mário Fernandes, um general de reserva que já ocupou cargos de alto nível no governo do presidente Jair Bolsonaro e no gabinete de Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde de Bolsonaro.

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Funcionário de frigorífico morre após vazamento de amônia: Alerta para segurança no trabalho

Funcionário de frigorífico perde a vida quase um mês após ser internado devido a vazamento de amônia

O triste falecimento de um funcionário de frigorífico em decorrência de um vazamento de amônia chocou a cidade de Inhumas. O incidente ocorreu no mês de novembro e resultou na morte de Jeferson Luis dos Santos, de 35 anos. Após quase um mês lutando pela vida, Jeferson não resistiu às queimaduras sofridas durante o acidente. O frigorífico onde o vazamento ocorreu emitiu uma nota informando que colaboradores e amigos do funcionário estão profundamente abalados com essa grande perda.

O vazamento de amônia se deu após o rompimento de uma tubulação durante uma manutenção no frigorífico Beauvallet Brasil. O funcionário foi socorrido e levado ao Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), onde veio a falecer. No momento do acidente, Jeferson apresentava sinais de intoxicação e queimaduras no pescoço, tronco e braços, segundo informações do Corpo de Bombeiros.

Segundo relatos, o vazamento ocorreu devido ao rompimento de uma válvula, resultando em consequências trágicas para Jeferson e seus colegas de trabalho. O frigorífico afirmou que todos os esforços foram feitos para conter o vazamento e garantir a segurança dos colaboradores. A empresa assegurou que os funcionários estavam devidamente equipados com os materiais de proteção necessários.

A comunidade local está consternada com a perda de Jeferson. Em nota de posicionamento, a Beauvallet Brasil expressou sua tristeza e compromisso em melhorar continuamente a infraestrutura da planta industrial para proporcionar maior segurança e conforto aos colaboradores. As autoridades competentes foram acionadas para investigar o ocorrido e garantir que medidas de segurança adequadas sejam implementadas no frigorífico.

Este triste episódio serve como alerta para a importância da manutenção correta e segura de equipamentos industriais que lidam com substâncias perigosas. A segurança e o bem-estar dos trabalhadores devem estar em primeiro lugar em qualquer ambiente de trabalho. A comunidade de Inhumas se une em apoio à família e amigos de Jeferson neste momento difícil e clama por justiça e rigor nas investigações do acidente.

A morte de Jeferson é um lembrete doloroso dos riscos associados ao trabalho em ambientes industriais e da responsabilidade das empresas em garantir a segurança de seus funcionários. Que medidas efetivas sejam tomadas para evitar que tragédias como essa se repitam e que a memória de Jeferson seja honrada com ações concretas de prevenção de acidentes no local de trabalho. A segurança é um direito básico de todos os trabalhadores e não deve ser negligenciada sob nenhuma circunstância.

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