Barroso nega relação entre saída do STF e sanções dos EUA

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O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou em coletiva, nesta quinta-feira (9), que as sanções impostas pelos EUA não foram fatores determinantes para sua saída da Corte. Ele esclareceu que esta decisão já vinha sendo pensada e não teve relação com pressões externas. Barroso destacou que sua aposentadoria foi uma escolha pessoal e que não houve interferência de outros governos ou entidades estrangeiras.

Barroso também revelou que não conseguiu alinhar a data de sua saída do STF com a suposta antecipação que teria sido solicitada pelo então presidente Lula. A divergência de agendas impossibilitou o ajuste desejado por ambos os lados. O ministro reforçou que sua aposentadoria já estava em planejamento e que a data de saída da Corte foi decidida conforme seus próprios termos, sem influências externas.

Durante a entrevista, Barroso enfatizou que a independência do Judiciário brasileiro é um pilar fundamental e que suas decisões são tomadas com base na Constituição e nas leis do país. Ele ressaltou que o debate público deve ser pautado pela liberdade de expressão e pela busca da verdade, sem interferências externas. O ministro rejeitou veementemente qualquer suposição de que pressões de outros países tenham motivado sua saída do STF.

Ao ser questionado sobre a possibilidade de aceitar futuras indicações para cargos políticos ou diplomáticos, Barroso esclareceu que, por enquanto, seu foco está em encerrar seu ciclo como ministro do STF da melhor forma possível. Ele afirmou que considerará novos desafios no momento oportuno, com a devida reflexão e serenidade necessárias para tomar decisões que estejam alinhadas com seus valores e princípios.

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