Base Aérea de Anápolis recebe novo caça suíço
Aeronave chegou ao país vinda da Suécia e fez seu primeiro voo no Brasil até pousar na Base Aérea de Anápolis, onde passa a integrar o 1º Grupo de Defesa Aérea.
A Base Aérea de Anápolis (BAAN), referência nacional na defesa aérea, recebeu nesta quarta-feira (19) mais um caça F-39 Gripen, modelo considerado o mais moderno da Força Aérea Brasileira (FAB). A aeronave, de matrícula FAB 4111, pousou na cidade após realizar seu primeiro voo no Brasil, partindo de Navegantes (SC), onde havia desembarcado após vir de navio da Suécia.
Segundo a Força Aérea, o voo foi comandado pelo Major Aviador Thiago Henrique da Costa Camargo, do Instituto de Pesquisas e Ensaios em Voo (IPEV). Ele explicou que o primeiro deslocamento é sempre técnico e serve para avaliar o comportamento da aeronave logo após a montagem e instalação de sistemas críticos.
“É um voo peculiar, com planejamento de missão, mas também com características de voo de teste. Avaliamos avisos ao piloto, desempenho e respostas dos sistemas”, disse o Major Thiago.
Com a chegada do novo Gripen, a BAAN agora abriga dez aeronaves do modelo, que compõem o Primeiro Grupo de Defesa Aérea (1º GDA), responsável por missões de preparo e defesa aérea estratégica no país. Anápolis é a principal base de emprego operacional do Gripen.
O presidente da COPAC, Major-Brigadeiro do Ar Mauro Bellintani, afirmou que a operação de traslado e recebimento em Anápolis reforça a maturidade do programa FX-2, considerado um dos maiores projetos de defesa e transferência de tecnologia já firmados pelo Brasil.
Além das aeronaves que chegam da Suécia, a FAB também informou que os primeiros Gripen produzidos em território brasileiro estão em fase final de montagem, resultado direto da transferência de tecnologia firmada com a fabricante sueca.
A chegada do Gripen reforça o papel da Base Aérea de Anápolis como símbolo da defesa aérea do país. Por sua localização estratégica e estrutura, a BAAN é o ponto responsável por responder a eventuais violações do espaço aéreo brasileiro, além de manter prontidão permanente.
O novo caça deve passar por etapas de testes, certificações e adaptação operacional, antes de ser incorporado plenamente às missões do 1º GDA.




