Base possui seis pré-candidatos à sucessão em Trindade, diz Jânio Darrot
O prefeito de Trindade, Jânio Darrot, afirmou, na noite de domingo (24/05), durante o programa “Jornalismo de Verdade”, apresentado pelo jornalista Paulo Beringhs, que sua base política possui seis pré-candidatos à sucessão municipal.
Os pré-candidatos são Marden Júnior (Patriota), Gleysson Cabriny e Douglas Reis (PSDB), Alexandre César e Dr. Dyego (PSD), Jeann Carlos (PRTB).
Jânio Darrot disse que o vice-prefeito Gleysson Cabriny é pré-candidato do PSDB e, mesmo assim, não pode fechar as portas para os postulantes ao cargo de prefeito dos partidos da base.
“Eles sempre estiveram conosco e foram muito importantes nas duas eleições, de 2012 e 2016, e fazem parte da administração municipal”, destaca o prefeito.
“Todo cenário da candidatura de 2020 é construído agora, o que vai depender é dos acertos, do candidato que agregar, que estiver melhor preparado”, informa Jânio Darrot.
Para o prefeito de Trindade, todos os pré-candidatos da base vão se unir em torno de uma única candidatura, quando ela for definida.
Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”
Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento.
“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.
Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.
Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.
O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.
Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.