Bashar al-Assad, presidente da Síria por 24 anos, caiu após rebeldes iniciarem ofensiva, no último dia 27 de novembro. Assad renunciou ao cargo de presidente da Síria e deixou o país, que comandou por 24 anos, após uma ofensiva de grupos jihadistas iniciada em 27 de novembro deste ano. A informação foi divulgada nesta domingo (8/12), pelo Ministério das Relações Exteriores da Rússia.
A chancelaria do país presidido por Vladimir Putin comunicou que Assad teria negociado com as “várias partes envolvidas no conflito” antes de deixar o território sírio. A pasta, no entanto, não informou o paradeiro do ex-presidente da Síria, que contou com a ajuda russa durante a guerra civil no país.
Após 13 anos de um conflito sangrento, rebeldes conseguiram derrubar o regime Assad neste fim de semana. A operação, liderada pelo grupo Hayat Tahrir Al-Sham (HTS), avançou e tomou o controle de vastas regiões em DE antes controladas por forças ligadas à Assad. A estimativa é de que cerca de 50 regiões tenham caído nas mãos dos rebeldes, sob o comando do HTS, somente nas primeiras 96 horas de conflito.
O regime de Bashar al-Assad na Síria enfrentou forte oposição interna e externa ao longo dos anos, com diversos grupos armados e facções lutando pelo controle do país. Com o avanço dos rebeldes e a renúncia de Assad, a situação política e militar na Síria passa por um momento de transição e incerteza. A Rússia, que apoiou o governo sírio durante o conflito, agora se vê diante de novos desafios e possíveis mudanças na região.
A queda de Assad marca o fim de uma era na política síria e levanta questões sobre o futuro do país e de seu povo. Com a saída do presidente após duas décadas no poder, a Síria enfrenta um cenário de reconstrução e busca por estabilidade. A comunidade internacional observa atentamente os desdobramentos na região e busca soluções para garantir a segurança e o bem-estar da população síria.
O conflito na Síria, que já deixou milhares de mortos e deslocados, continua a ser uma questão complexa e urgente na agenda internacional. Com a renúncia de Assad e os avanços dos rebeldes, novos desafios e oportunidades surgem no horizonte, enquanto o país e sua população buscam um caminho rumo à paz e reconciliação. A retirada de Assad e a mudança de poder na Síria representam um marco histórico e um ponto de virada para o futuro incerto mas cheio de possibilidades para a nação devastada pela guerra.